Banner Portal
The racist discourses and the construction of memory from memes
Foto de capa: Antonio Carlos Dias Júnior
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Discourse Analysis
Meme
Memory
Racism

How to Cite

SILVA, Jonatan dos Santos; CRUZ, Marlon Messias Santana; MARTA, Felipe Eduardo Ferreira; SILVA , Edvania Gomes da Silva. The racist discourses and the construction of memory from memes. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 25, n. 00, p. e023050, 2023. DOI: 10.20396/etd.v25i00.8667524. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8667524. Acesso em: 18 may. 2024.

Abstract

This study presents a discursive analysis of memes that circulate on social networks as humorous content, related to the figure of the Negro. It seeks to answer the following question: what speeches can be identified in memes circulating on the internet related to the figure of the black? For that, we use the concepts of Discourse Analysis (AD) to analyze images, here seen as operators of memory and effects of meaning. The process of disseminating images and statements on social networks operationalizes the functioning of memories of racist speeches, producing a humorous effect by disqualifying black people in different meanings. In addition, the discourse maintains the idea of productivity of the slave labor, reinforcing the racist ideology transmitted in the materialization of subsidized prejudice relations, referring to the context in which the meme is inscribed.

https://doi.org/10.20396/etd.v25i00.8667524
PDF (Português (Brasil))

References

ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado: nota sobre os aparelhos ideológicos de Estado (AIE). Tradução de Maria Laura V. de Castro. Introdução crítica de José Augusto Albuquerque. 2.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985 [1969], p. 53-107.

AMOSSY, R.; PIERROT, A. H. Estereotipos y clichés. Traducción y adaptación: Lelia Gándara. Buenos Aires: Eudeba, 2005 [1997]. Enciclopédia Semiológica.

BRANDÃO, Helena Hathsue Nagamine. Introdução à análise do discurso. 2. ed. rev. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2004.

BRASIL. Ministério Público Federal. Câmara de Coordenação e Revisão, 2. Crimes cibernéticos / 2ª Câmara de Coordenação e Revisão, Criminal. Brasília: MPF, 2018. 275 p. – (Coletânea de artigos; v. 3) Disponível também em: http://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/ccr2/publicacoes/coletaneas-de- rtigos/coletanea_de_artigos_crimes_ciberneticos

COURTINE, Jean-Jacques. Entrevista. Entrevistador: Nilton Milanez. Vitória da Conquista: UESB, 2005. Entrevista concedida ao Laboratório de estudos do discurso e do corpo. Acesso em 29 de fevereiro de 2020.

DUCROT, Oswald. Esboço de uma teoria polifônica da enunciação. In: O dizer e o dito. Campinas, SP: Pontes, 1987, p. 161-218.

FANON, Frantz Omar. Pele negra, máscaras brancas. EDUFBA: Salvador, 2008.

FONSECA, Dagoberto José. Você conhece aquela? A piada, o riso e o racismo à brasileira. São Paulo: Selo Negro, 2012.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso – Aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. 8.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2002 [1971].

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 50.ed. São Paulo: Editora Global, 2005.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1987.

KUNRATH, Josefa Cristina Tomaz Martins. A expansão da criminalidade no ciberespaço: desafios de uma política criminal de prevenção ao cibercrime. 2014. 158 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Direito, 2015.

LUVELL, Anderson. Racist humor. Philosophy Compass, v.10, n.8, p.501-509, 2015.

MAINGUENEAU, Dominique. Aforização - enunciados sem texto? Tradução de Ana Raquel Motta. In: SOUZA E SILVA, Maria Cecília Perez de (org.); POSSENTI, SÍRIO (org.). Doze conceitos em análise de discurso. São Paulo: Parábola, 2010, p. 9-24.

MELO, Linda Cristina Valin; LOPES, Luiz Paulo da Moita. As performances discursivo-identitárias de mulheres negras em uma comunidade para negros no Orkut. Delta – Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada. São Paulo, v. 29, p. 237-265, 2013.

MOREIRA, Adilson. O que é racismo recreativo. (Coleção Feminismos Plurais). São Paulo: Letramento, 2018.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. A leitura e os leitores. Campinas, SP: Pontes, 1998.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 3.ed. Campinas, SP: Pontes, 2001.

PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso - Uma crítica à afirmação do óbvio. 3.ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1997 [1975].

PÊCHEUX, Michel. Papel da memória. In: ACHARD, P. et al. (org.) Papel da memória. Tradução e introdução José Horta Nunes. Campinas, SP: Pontes, 1999 [1983], p. 49-56.

PÊCHEUX, Michel; FUCHS, Catherine. A propósito da análise automática do discurso: atualização e perspectivas. In: GADET, F. e T. HAK (org.). Por uma análise automática do discurso – uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Tradução de Bethânia S. Mariani et al. Campinas, SP: UNICAMP, 1993 [1975], p. 163-253.

POSSENTI, Sírio. Humor, língua e discurso. São Paulo: Contexto, 2010.

SOUZA JÚNIOR, Jaime de. O lado ‘Nego’ dos Memes da internet: relações entre letramento visual e a construção do negro no discurso online. Cadernos de Linguagem e Sociedade, Brasília: UNB, v. 17, v. 2, 2016, p. 99-121. https://doi.org/10.26512/les.v17i2.4012

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 ETD - Educação Temática Digital

Downloads

Download data is not yet available.