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¿QUIÉN todavía se ríe de la ‘bicha’ negra, afeminada y pobre?
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Palabras clave

Artefacto cultural
Reconocimiento
Derechos LGBT
Funk

Cómo citar

DUQUE, Tiago. ¿QUIÉN todavía se ríe de la ‘bicha’ negra, afeminada y pobre? funk, (re)conocimiento y derechos LGBT en tiempos de pánico moral. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 21, n. 4, p. 889–907, 2019. DOI: 10.20396/etd.v21i4.8654808. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8654808. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Este artículo aborda la idea de reconocimiento a través de la imagen del queer negro, afeminado y pobre, para reflexionar sobre el tema de los derechos LGBT en el contexto contemporáneo. Esto se hace a partir de las reacciones críticas de LGBT y no LGBT en frente del video musical "Me solta" por el cantante de funk nego do Borel. El clip de la mencionada música se entiende en esta reflexión como un artefacto cultural producido y (re) productor de relaciones de poder y subjetividades que, a través de la imagen riable de una figura ampliamente difundida en los medios de comunicación nacionales, enseña lo mucho que el tema del reconocimiento ha sido diferente en relación con hace décadas. La metodología utilizada es la ‘Etnografia de tela’, es decir, la que utiliza técnicas de etnografía asociadas a estrategias de análisis de imágenes y películas.La reflexión teórica es delimitada principalmente por autores post-críticos (feminismos, queer, post-coloniales y decoloniales).Concluye, entre otros puntos, que uno necesita pensar, en tiempos de pánico moral y mayor reivindicación de los derechos LGBT, el estigma y los campos de la inteligibilidad frente a nuevas experiencias de reconocimiento e identificación, LGBT y no LGBT, incluso a través de discursos de no representactividad.

https://doi.org/10.20396/etd.v21i4.8654808
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