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Infancia extraíble, niños descartables
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Palabras clave

Infancia
Vivienda
Niños
Lucha
Errancia urbana

Cómo citar

GOBBI, Márcia Aparecida. Infancia extraíble, niños descartables: ensayo sobre el traslado de casas y vidas en la ciudad de São Paulo. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 23, n. 2, p. 466–486, 2021. DOI: 10.20396/etd.v23i2.8657121. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8657121. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Este artículo discute la infancia en los recientes procesos de remoción de viviendas ocurridos en la favela Jardin Humaitá, en la ciudad de São Paulo, Brasil. En el local de investigación tiene visibles intereses económicos e inmobiliarios conflictivos con la ocupación del área vista como ilegal e ilegítima por el poder público. Se trata de una cuestión aún poco explorada en el ámbito de los estudios sociales de la infancia y su relación con lo urbano y las ciudades. Partimos de la observación del proceso de reintegración de posesión de este terreno público y de la errancia de niños y niñas en busca de lugares donde vivir y sus formas de supervivencia en condiciones tan adversas. La metodologia: observaciones de esta comunidad, en fuentes documentales y en exploraciones en el alrededor de la favela, como un barrio de chabolas, en los meses de febrero y abril de 2019 teniendo como objetivo conocer estrategias de lucha y/o supervivencia de los niños. Entendemos que no son removidas solamente las casas, sino también los niños, sus habitantes, configurando una infancia removible. Observando que pocas vidas tienen importancia y que está en curso un perverso proyecto de exterminio de estas poblaciones, formadas sobre todo por negros y pobres, se nota que no solo los adultos y las adultas están envueltos, sino también los niños y las niñas, que están en riesgo y luchan, siendo agentes diariamente capaces de acciones que contrastan con el escenario tan adverso y que lo recrean a su manera.

https://doi.org/10.20396/etd.v23i2.8657121
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