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O gerencialismo e a educação no Espírito Santo
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Palavras-chave

Ensino médio integrado
Escola viva
Políticas educacionais

Como Citar

PETERLE, Tatiana Gomes dos Santos; LIMA, Marcelo; ALVARENGA, Jefferson Ferreira. O gerencialismo e a educação no Espírito Santo. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 20, p. e020031, 2020. DOI: 10.20396/rho.v20i0.8654820. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8654820. Acesso em: 3 jul. 2024.

Resumo

Este artigo é parte de uma dissertação de mestrado e problematiza a política de Educação Básica e Profissional do Estado do Espírito Santo, com foco na função do programa “Escola Viva” no direito à educação. Fundamenta-se na concepção marxiana, entendendo o homem como sujeito histórico, cuja ontologia se revela na categoria trabalho e na luta de classes como possibilidade de transformação social e na concepção gramsciana que analisa o conceito de Estado ampliado e de hegemonia. Fundamentada no materialismo histórico-dialético, a análise documental e as entrevistas apontam as contradições que emergem esse objeto de análise. Há três resultados em relação à implantação do programa “Escola viva”: o processo de desmonte da oferta pública de Ensino Médio Integrado; a hegemonização da “Escola Viva”; e o fortalecimento das relações entre público-privado.

 

 

https://doi.org/10.20396/rho.v20i0.8654820
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