Escribimos samba sobre asfalto salvaje
PDF (English)

Palabras clave

Malandragem
Cultura Afro-Brasileira
Ditaduras
Carnaval
Samba

Cómo citar

QUERIN , Camilla. Escribimos samba sobre asfalto salvaje: Malandragem como práctica de resistencia en la obra de Heitor dos Prazeres y Hélio Oiticica. MODOS, Campinas, SP, v. 6, n. 1, p. 433–469, 2022. DOI: 10.20396/modos.v6i1.8668051. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8668051. Acesso em: 16 jul. 2024.

Resumen

La importancia de la ascensión de Hélio Oiticica al Morro de Mangueira para su carrera ha sido ampliamente estudiada y mitificada, y recientemente ha comenzado a recibir atención la deuda de su trabajo con la cultura afrobrasileña. Sin embargo, su obra no ha sido explorada con suficiente atención a través de la lente del malandragem, el uso de trucos para burlar a las personas en posiciones de poder y restaurar un sentido temporal de la justicia. Interpreto el malandragem como un legado de la resistencia promulgada por los africanos esclavizados y sus descendientes contra el colonialismo, la esclavitud y la opresión. En este artículo analizo la obra de un artista afrobrasileño de una generación anterior, Heitor dos Prazeres, cuya obra fue etiquetada como “ingenua” y “primitiva” y, por lo tanto, excluida de la historia del arte moderno. Aunque parezca inusual emparejar el trabajo de un pintor figurativo como dos Prazeres con el de Oiticica, un artista que no solo nunca produjo arte representacional, sino que incluso declaró la muerte de la pintura tradicional y dedicó su carrera a trasponer el medio al espacio y al tiempo. , de hecho, la cultura del malandragem une las dos oeuvres. Pintor y compositor de samba, dos Prazeres fue profundamente importante en el establecimiento de las bases del entorno cultural del que se basaría Oiticica en la década de 1960, donde la samba es solo un aspecto. Heitor dos Prazeres utilizó el malandragem para doblar las barreras sociales e infiltrarse en un mundo cultural hostil durante el Estado Novo (1937-1945) y las décadas siguientes. Sus tácticas deben ser consideradas precursoras de las estrategias que los artistas que trabajaron bajo la dictadura militar (1964-1985) adoptarían para expresar el disenso, como en el caso de Hélio Oiticica.

https://doi.org/10.20396/modos.v6i1.8668051
PDF (English)

Citas

ASBURY, M. O Hélio não tinha ginga / Hélio Couldn’t Dance. In: Fios soltos: a arte de Hélio Oiticica, edited by Paula Braga, 27-65. São Paulo: Perspectiva, 2008.

BRAGA, R. Três “primitivos”. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, Serviço de Documentação, 1953.

BRÍGIDA, M. S. “Dança do Mestre-Sala e da Porta-Bandeira: Performance e Ritual na Cena Afro- Carioca. VI Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, (2010): 1-7.

BRITO, R. Neoconcretismo: Vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. Rio de Janeiro: Cosac & Naify Edições, 1999.

BRITTO, G. H. de. Heitor dos Prazeres: protagonismo e arte. Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, Brazil, March 3, 2018. Accessed June 15, 2021. Online at https://www.youtube.com/watch?v=X9elDlYFYU0.

CABRAL, S. Getúlio Vargas e a música popular brasileira. Ensaios de opinião 2, n. 1 (1975).

CONDURU, R. Das casas às roças: comunidades de candomblé no Rio de Janeiro desde o fim do século XIX. Topoi (Rio de Janeiro) 11, n. 21 (2010): 178-203.

CONDURU, R. Arte Afro-Brasileira. Belo Horizonte: Ed. C/ Arte, 2007.

Correio da Manhã. À margem do Museu de Arte Moderna, Carnaval na Bienal. January 20, 1952.

CROCKETT, V. A. War Heroes: Toward a Poetics of Blackness in Hélio Oiticica. In: Hélio Oiticica: Dance in My Experience, edited by Adriano Pedrosa and Tomás Toledo, 132-145. São Paulo: Museu de Arte de São Paulo, 2020.

D’AVILA, P. M. Primitivo, naïf, ingênuo: um estudo da recepção e notas para uma interpretação da pintura de Heitor dos Prazeres. Ph.D. dissertation. Universidade de São Paulo, 2009.

FONTOURA, A. C. da, dir. Heitor dos Prazeres. Canto Claro,1965. Accessed June 20, 2021. Online at https://www.youtube.com/watch?v=-FgabF3G32s.

GALLOWAY, J. H. The Last Years of Slavery on the Sugar Plantations of Northeastern Brazil. The Hispanic American Historical Review 51, n. 4 (1971): 586-605.

GERALDO, S. C. Heitor dos Prazeres: A imensa riqueza interna e a instauração da arte. MODOS: Revista de História da Arte 5, n. 1 (2021): 54-73. Online at https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8664022.

GUEDES, C. E se Hélio fosse hoje, como a favela chega ao museu. In: Hélio Oiticica Para Além dos Mitos, edited by Bárbara Szaniecki, Giuseppe Cocco, and Izabela Pucu, 122-135. Rio de Janeiro: R&L Produtores Associados, 2016.

HALL, S. ‘Africa’ Is Alive and Well in the Diaspora: Culture of Resistance: Slavery, Religious Revival and Political Cultism in Jamaica. In Stuart Hall. Selected Writings on Race and Difference, edited by Paul Gilroy and Ruth W. Gilmore, 161-194. Durham: Duke University Press, 2021.

JACQUES, P. B. Estética Da Ginga: A Arquitetura Das Favelas Através Da Obra De Hélio Oiticica. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2011.

LAMMERT, A. The ‘Swiss Watch-maker’ and the ‘Jungle in Construction’ - Max Bill and Modernism in Brazil or: What is Modern Art?. In: Das Verlangen nach Form: Neo- concretismo und zeitgenössische Kunst aus Brasilien = O desejo da forma, edited by Kudielka, Lammert, and Osorio, 259–269. Berlin: Akademie der Künste, 2010.

LIRIO, A.; DOS PRAZERES FILHO, Heitor. Heitor dos Prazeres: Sua arte e seu tempo. Rio de Janeiro: ND Comunicação, 2003.

LODY, R. G. da M. Pano da costa. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, Departamento de Assuntos Culturais, Fundação Nacional de Arte, Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, 1977.

LOURENÇO, R. Bandeira, porta-bandeira e mestre-sala: elementos de diversas culturas numa tríade soberana nas escolas de samba cariocas. Textos escolhidos de cultura e arte populares, Rio de Janeiro, 2009, v. 6, n. 1, 7-18.

M’BAYE, B. Tricksters in African, African American, and Caribbean Folktales and Cultures. Oxford Bibliographies, Oxford University Press, May 26, 2021. Accessed June 17, 2021. Online at https://www.oxfordbibliographies.com/view/document/obo-9780190280024/obo-9780190280024-0094.xml.

MARQUESE, R. de B. Economia Escravista Mundial. In Dicionário da escravidão e liberdade: 50 Textos críticos, edited by Lilia M. Schwarcz, and Flávio S. Gomes, 203-209. São Paulo: Companhia das letras, 2018.

MEDEIROS, P. Mano Heitor e seus sambas. Manchete, April 17, 1954. Accessed June 18, 2021. Online at http://memoria.bn.br/DocReader/004120/6766.

MOURA, R. Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro. Coleção Biblioteca Carioca. Rio de Janeiro: Funarte, 1983.

OITICICA, H. Anotações sôbre o Parangolé. November 25, 1964, AHO 0471.64

OITICICA, H. Anotações sôbre o Parangolé. May 6, 1965, AHO 0471.64

OITICICA, H. A dança na minha experiência. November 12, 1965. AHO 120.65

OITICICA, H. Eden. February 25, 1969, AHO 365.69

OITICICA, H. Barracão. London, August 19, 1969. AHO 0452.69

OITICICA, H. The senses pointing towards a new direction. London, June 1825,1969, AHO 0486.69.

OITICICA, H. New York Bi 76. 1976, AHO 172.76.

OLIVEN, R. G. A elaboração de símbolos nacionais na cultura brasileira. Revista de antropologia (1983): 107-118.

PRANDI, R. Mitologia dos orixás. 2001. Reprint, São Paulo: Companhia das Letras, 2021.

RAMOS, A. O folclore negro no Brasil: demopsicologia e psicanálise. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007.

SALOMÃO, W. Helio Oiticica: qual é o Parangolé? e outros escritos. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.

SCHWARCZ, L. M. Complexo de Zé Carioca: notas sobre uma identidade mestiça e malandra. Revista Brasileira de Ciências Sociais 29, n. 10 (1995): 40-63.

SHAW, L. Afro-Brazilian Identity. Malandragem and Homosexuality in Madame Satã. In: Contemporary Latin American Cinema: Breaking into the Global Market, edited by Deborah Shaw, 87-104. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers, Inc., 2007.

SHAW, L. São Coisas Nossas: Samba and Identity in the Vargas Era (1930-45). Portuguese Studies 14 (1998): 152-169.

SIDGWICK, E. Vivência: From disciplined to remade lived experience in the Brazilian avant-garde of the 1960s. Subjectivity 3, n. 2 (2010): 193-208.

SILVA, R. R. da. Hélio Oiticica’s Parangolé or the art of transgression. Third Text 19, n. 3 (2005): 213-231.

SMALL, I. Hélio Oiticica: Folding the Frame. Chicago; London University of Chicago Press, 2016.

STORI, N.; MARANHÃO, R. de A. Cultural and afro-brazilian manifestations in the works of Heitor dos Prazeres/Manifestaçõees culturais e afro-brasileiras nas obras de Heitor dos Prazeres. CROMA 14 (2019): 84-93.

TRAMONTE, C. O samba conquista passagem. As estratégias e a ação educativa das escolas de samba. Florianópolis: Diálogo, 1996.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2022 Camilla Querin

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.