Una misma exposición, diferentes disparadores conceptuales
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Expografía
Curadoria
A mão do povo brasileiro
Museo de arte de São Paulo
Cultura material popular

Cómo citar

FABRIS, Yasmin; CORRÊA, Ronaldo de Oliveira. Una misma exposición, diferentes disparadores conceptuales: reflexiones sobre la recreación de A Mão do Povo Brasileiro. MODOS, Campinas, SP, v. 6, n. 2, p. 20–57, 2022. DOI: 10.20396/modos.v6i2.8668469. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8668469. Acesso em: 16 jul. 2024.

Resumen

La exposición A Mão do Povo Brasileiro se presentó por primera vez en 1969 en la inauguración del nuevo edificio del Museo de Arte de São Paulo (MASP) en la Avenida Paulista. Las estrategias curatoriales y expográficas, desarrolladas por la arquitecta italiana Lina Bo Bardi, propusieron una disposición de artefactos en grupos temáticos, formando una taxonomía de la cultura material brasileña. En 2016, luego de una reestructuración administrativa y conceptual en el MASP, se volvió a montar la muestra, en la misma sala de exhibición, respetando la expografía y curaduría originales. Este texto tiene como objetivo describir cómo se desarrolló la nueva exposición para comprender las acciones conceptuales realizadas en ese momento. El método que basó esta investigación fue la revisión documental, revisando documentos ubicados en el Centro de Investigación y Documentación del MASP y en el Archivo del Instituto Bardi, además de revisar el catálogo de exposiciones contemporáneas y textos producidos por los curadores y por los críticos. Demostramos, con base en esta investigación, que la nueva presentación de la exposición buscó desencadenar el concepto de decolonialidad, sustentado no solo por la exhibición de artefactos populares y ordinarios en un Museo de Arte, sino por el vínculo y énfasis dado a Lina Bo Bardi en los análisis/textos elaborados a partir de la muestra.

https://doi.org/10.20396/modos.v6i2.8668469
PDF (Português (Brasil))

Citas

AGUIAR, A.R.D. de. Lina Bo Bardi e a Atualidade do Cavalete de Cristal. 2015. 142 f. Dissertação (Mestrado em Design e Arquitetura). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2015.

ANELLI, Renato. O Museu de Arte de São Paulo: o museu transparente e a dessacralização da arte. Revista Arquitextos. Set. 2009b. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.112/22%CB%83. Acesso em: 10 mar. 2019.

ARTEINFORMADO. Julieta González. Disponível em: https://www.arteinformado.com/guia/f/julieta-gonzalez-159701 Acesso em: 12 fev. 2019.

BARDI, P.M. Musées hors des limites. Revista Habitat, São Paulo n. 4, 1951, p.50.

BO BARDI, L. Explicações sobre o museu de arte. In: PEDROSA, A.; PROENÇA, L. (Orgs.). Concreto e cristal: o acervo do MASP nos cavaletes de Lina Bo Bardi. Rio de Janeiro: Cobogó, 2015, p. 135-136.

BRULON, B. Descolonizar o pensamento museológico: reintegrando a matéria para re-pensar os museus. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, v. 28, p.1-30, 2020.

CANAS, A. T. MASP: Museu laboratório. Projeto de museu para a cidade: 1947-1957. 2010. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo). São Paulo, FAU/USP, 2010.

CARVALHO, A. M. A. de. Instalação como problemática artística contemporânea: os modos de espacialização e especificidade do sítio. Tese (Doutorado em Artes Visuais). Porto Alegre : IA/UFRGS, 2005.

CHAUÍ, M. Conformismo e resistência: aspectos da cultura popular no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994.

COLECCIÓN CISNEROS. Tomás Toledo. 2019. Disponível em: https://www.coleccioncisneros.org/authors/tom%C3%A1s-toledo. Acesso em: 10 mar. 2019.

CYPRIANO, F. Reencenação confirma que Masp só vê passado. Folha de São Paulo. São Paulo, 6 set 2016. Acontece 1.

ESCOBAR, T. El mito del arte y el mito del pueblo. Cuestiones sobre arte popular. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Ariel, 2014.

ESCOBAR, T. Os outros espaços do museu. In: PEDROSA, A.; TOLEDO, T. (Orgs.). A Mão do Povo Brasileiro, 1969/2016. São Paulo: MASP, 2016; p. 94-99.

FABRIS, Y. A Mão do Povo Brasileiro: cultura material popular e os projetos modernizadores brasileiros (1969 e 2016). Tese (Doutorado em Design). Curitiba, UFPR, 2021.

GARCÍA CANCLINI, N. As culturas populares no capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1983.

GONÇALVES FILHO, A. 'A Mão do Povo Brasileiro', que Masp abrigou em 1969 e provocou polêmica, ganha nova montagem. O Estado de São Paulo. São Paulo, 2 set. 2016. Caderno 2.

GONZÁLEZ, J. A arquitetura de playgrounds. Da lógica do espaço à lógica do lugar. In: PEDROSA, A.; PROENÇA, L.; GONZÁLEZ, J. Playgrounds 2016. São Paulo: MASP, 2016a. p. 21-30.

GONZÁLEZ, J. Quem não tem cão caça com gato. In: PEDROSA, A.; TOLEDO, T. (orgs.). A Mão do Povo Brasileiro, 1969/2016. São Paulo: MASP, 2016b. p. 38-49.

LAGROU, E. Arte ou artefato? Agência e significado nas artes indígenas. PROA Revista de Antropologia e Arte, v.1, n. 2, p. 1-26, Campinas, 2010.

LATORRACA, G. Prática museológica libertadora. Revista Select. Jun-Jul 2016, p. 80-83.

MARTÍ, S. Masp recria histórica mostra de arte popular. Folha de São Paulo. 1 set. 2016. Ilustrada. Caderno 6.

MARTINS, H.; PEDROSA, A. Introdução. In: PEDROSA, A.; TOLEDO, T. (Orgs.). A Mão do Povo Brasileiro, 1969/2016. São Paulo: MASP, 2016. p. 28-29.

MASCELANI, A. O mundo da arte popular brasileira: Museu Casa do Pontal. Rio de Janeiro: Museu Casa do Pontal, 2002.

MIGNOLO, W. Museus no horizonte colonial da modernidade: Garimpando o museu (1992) de Fred Wilson. Museologia & Interdisciplinaridade, v. 7, n. 13, p. 309-324, 2018.

MIGNOLO, W. Museos y (De)colonialidad. Conferência online promovida pela CECA-LAC, 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2-RWgcVDBXI. Acesso: em 14 de março de 2021.

OLIVA, F. A presença da reencenação em exposições de arte contemporânea a partir dos anos 2000. Anais do 26o Encontro da Associação Nacional dos Pesquisadores em Artes Plásticas. Campinas, 2017, p. 3920-3943.

PEDROSA, A. A Mão do Povo Brasileiro, 1969/2016. In: PEDROSA, A.; TOLEDO, T. (orgs.). A Mão do Povo Brasileiro, 1969/2016. São Paulo: MASP, 2016a. P. 32-38.

PEDROSA, A. Concreto e cristal: aprendendo com Lina. In: PEDROSA, A.; PROENÇA, L. (orgs.). Concreto e cristal: o acervo do MASP nos cavaletes de Lina Bo Bardi. Rio de Janeiro: Cobogó, 2015. p. 14-21.

PEDROSA, A. Histórias no Masp. Revista Select. 5 out. 2018. n. 40. Disponível em: https://www.select.art.br/historias-no-masp/. Acesso em: 4 jan. 2020.

PEDROSA, A. Playgrounds: campos de jogo, terrenos de brincadeira. In: PEDROSA, A.; PROENÇA, L.; GONZÁLEZ, J. Playgrounds 2016. São Paulo: MASP, 2016b. p. 4-13.

PEDROSA, A.; OLIVA, F. Editorial. In: PEDROSA, A.; OLIVA, F. MASP. Boletim do Museu de Arte de São Paulo 6. São Paulo: MASP, 2016. p.4-7.

PRICE, S Arte primitiva em centros civilizados. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2000.

PROENÇA, L. Mediação no MASP, mediação como jogo. In: PEDROSA, A.; PROENÇA, L.; GONZÁLEZ, J.. Playgrounds 2016. São Paulo: MASP, 2016. p. 14-19.

SARDENBERG, R.. A mão de Lina e a preguiça. Uma crítica à exposição do Masp. Folha de São Paulo, 25 set. 2016, Ilustríssima 3.

TOLEDO, T. Os trabalhos d'A Mão do Povo Brasileiro. In: PEDROSA, A.; TOLEDO, T. (Orgs.). A Mão do Povo Brasileiro, 1969/2016. São Paulo: MASP, 2016, p. 49-58.

VÁZQUEZ, R. El Museo, Decolonialidad y el Fin de la Contemporaneidad. Otros Logos - Revista de Estudios Críticos. Neuquén, Argentina, n. 9, p. 46-61, 2018.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2022 Yasmin Fabris, Ronaldo de Oliveira Corrêa

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.