Banner Portal
Política de estágio da Universidade Federal de Mato Grosso e a transição escola-trabalho
Camadas rítmicas da Formação Irati, Permiano da Bacia do Paraná
PDF

Palavras-chave

Estágio
Transição escola-trabalho
Projeto pedagógico de curso
Engenharia
Evasão escolar

Como Citar

KUHN, Caiubi Emanuel Souza; GUIMARÃES, Paulo Henrique Monteiro. Política de estágio da Universidade Federal de Mato Grosso e a transição escola-trabalho. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 15, p. e019036, 2019. DOI: 10.20396/td.v15i0.8654794. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8654794. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

A transição escola-trabalho é uma preocupação cada vez maior de diversos governos no mundo, isso por que os maiores índices de desemprego em geral estão associados com o público jovem, ademais, a forma como essa transição ocorre pode determinar a condição social do indivíduo ao longo da vida. Nessa perspectiva, este estudo realizou uma análise das políticas de estágio, nos cursos de engenharia da Universidade Federal de Mato Grosso, sobre a ótica do processo de transição escola-trabalho. Para tanto, foi realizada uma análise documental dos projetos pedagógicos de curso. Os resultados demonstram que vários cursos possuem restrições que impedem a realização de estágio nos períodos iniciais, fato que pode favorecer a evasão escolar, assim como, amplia a dificuldade de estudantes em situação de vulnerabilidade econômica de acenderem no nível acadêmico.

https://doi.org/10.20396/td.v15i0.8654794
PDF

Referências

Almeida, M. S. (2014). A transição da escola para o mundo do trabalho constituída em objecto de estudo: uma abordagem teórico-metodológica. Campinas. Caderno temático CEDES Educação e Trabalho, 34(94), 385-400.

Almeida, S.; & Rocha, C. (2010). O sistema de aprendizagem e as transições de jovens da escola ao mundo do trabalho. A relação com o saber: formas e temporalidades identitárias. Educação sociedade e cultura. 31: 83-103.

Aragão, A. S. A. (2004). Concepção pós-positivista do princípio da legalidade. Rio de Janeiro, R. Dir. Adm., 236, 51-64.

Baggi, C. A.; & Lopes, D. A. (2011). Evasão e avaliação institucional no ensino superior: uma discussão bibliográfica. Campinas; Sorocaba, SP: Avaliação, 16(2), 355-374.

Barbosa, P. V.; Mezzomo, F.; & Loder, L. L. (2011). Motivos de Evasão no curso de Engenharia Elétrica: realidade e perspectivas. In XXXIX Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia. 03 a 06 de outubro. Blumenau –SC.

Brasil. (2000). Decreto no 3.597, de 12 de setembro de 2000. URL: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decre-to/d3597.htm. Acesso em: 20 jul. 2018.

Brasil. (2008). Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. URL: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em: 20 jul. 2018.

Brasil. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. URL: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 20 jul. 2018.

Caires, S.; & Almeida, L. S. (2000). Os estágios na formação dos estudantes do ensino superior: tópicos para um debate em aberto. Revista Portuguesa de Educação, 13(2), 219-241.

Conferência Internacional do Trabalho. 1973. Convenção nº 138. Sobre a idade mínima de admissão ao emprego, Conferência Internacional do Trabalho, 58ª Sessão, 1973. URL: http://www.tst.jus.br/documents/2237892/0/Conven%C3%A7%C3%A3o+138+da+OIT++I-dade+m%C3%ADnima+de+admis-s%C3%A3o+ao+emprego. Acesso em: 20 jul. 2018.

Corseuil, C. H. L.; & Franca M. A. P. (2015). Inserção dos jovens no mercado de trabalho brasileiro: evolução e desigualdades no período 2006-2013. Brasília: OIT.

Correia, J. M. S. (1987). Legalidade e autonomia contratual nos contratos administrativos. Livraria Almedina, Coimbra.

Di Pietro, M. S. Z. (2012). Belo Horizonte, atualidades jurídicas: revista do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

EBC. Estudo mostra que 1,3 milhão de jovens de 15 a 17 anos abandonam escola. URL: http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-02/13-milhao-de-jovens-entre-15-e-17-anos-abandonam-esco-la-diz-estudo. Acesso em: 20 jul. 2018.

Eisenmann, C. H. (1959). O direito administrativo e o princípio da legalidade. Revista de Direito Administrativo.

Fleming, S. C. R. (2015). Envolvimento acadêmico e autoeficácia na transição para o trabalho: um estudo com universitários concluintes. Salvador-BA: UFBA. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. (Dissert. Mestrado)

Fujino, A.; & Vasconcelos, M. O. (2011). Estágios: reflexões sobre a ação didático–pedagógica na formação do profissional da informação. CRB-8 Digital, São Paulo. 4(1), 40-58.

Furtado, A. (2016). Desemprego entre jovens: situação do Brasil e lições da experiência internacional. Estudo técnico. Câmara dos Deputados.

Gondim, S. M. G. (2002). Perfil profissional e mercado de trabalho: relação com a formação acadêmica pela perspectiva de estudantes universitários. Estudos de Psicologia, 7(2), 299-309.

Gonçalves, A. L. A. (2014). Aprendizagem profissional: trabalho e desenvolvimento social e econômico; Estudos avançados 28, 81.

Guimarães, N. A.; Marteleto L.; & Brito M. M. A. (2016). Os jovens e o mercado de trabalho no Brasil. Trajetórias e transições. Os múltiplos e difíceis caminhos dos jovens brasileiros no mercado de trabalho. 13th Brasa International Congres; Providence, RI.

Marrara, T. (2014). As fontes do direito administrativo e o princípio da legalidade. Revista digital de direito administrativo. 1 (1), 23-51.

Oliveira, R. M. de. (2014). O desvirtuamento do contrato de estágio na administração pública. Universidade Estadual da Paraíba. Centro de Ciências Jurídicas. (Trabalho de conclusão de curso - Graduação em Direito)

Organização das Nações Unidas (ONU). Objetivos do Desenvolvimento Sustentável; 2015. URL: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/. Acesso em: 20 jul. 2018.

Organização Internacional do Trabalho (OIT). 2015. Juventude e trabalho informal no Brasil. OIT Escritório no Brasil; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). - Brasília: OIT.

Organização Internacional do Trabalho (OIT). (s.d.). Emprego Juvenil. URL: http://www.ilo.org/brasilia/temas/emprego/lang--pt/index.htm. Acesso em: 20 jul. 2018.

Organização Internacional do Trabalho (OIT). (2012). A crise do emprego jovem: Um apelo à ação Resolução e conclusões da 101ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho, Genebra, 2012. URL: http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_norm/---relconf/documents/meetingdocument/wcms_311608.pdf. Acesso em: 20 jul. 2018.

Prim, A. L.; & Fávero, J. D. (2013). Motivos da evasão escolar nos cursos de ensino superior de uma faculdade na cidade de Blumenau. Tecnologias para Competitividade Industrial. Florianópolis, n. Especial Educação. 53-72.

Redig, A. G.; & Glat, R. (2017). Programa educacional especializado para capacitação e inclusão no trabalho de pessoas com deficiência intelectual; Ensaio: aval. pol. públ. Educ. Rio de Janeiro.

Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. (1998). Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, Estrutura curricular em regime seriado com periodização anual - 1995 / 1998. Cuiabá, MT: Faculdade de Tecnologia e Engenharia.

Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. (2007). Projeto político pedagógico: curso de graduação em Engenharia Mecânica UFMT/CUR. Rondonópolis, MT: Instituto de Ciências Exatas e Naturais.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2008a). Projeto Político Pedagógico Engenharia Sanitária e Ambiental. Cuiabá, MT: Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia – FAET, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – DESA.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2008b). Projeto Político Pedagógico Curso de Agronomia. Sinop, MT: Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2009a). Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Florestal. Sinop, MT: Campus de Sinop, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2009b). Projeto pedagógico do curso de bacharelado em Agronomia. Barra do Garças, MT: Campus Universitário do Araguaia, Instituto de Ciências Exatas e da Terra.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2009c). Projeto político pedagógico do curso de graduação em Engenharia Civil, Bacharelado. Barra do Garças, MT: Campus Universitário do Araguaia, Instituto de Ciências Exatas e da Terra.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2009d). Resolução conselho de Ensino Pesquisa e Extensão n.º 117.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2010a). Projeto pedagógico do curso de graduação em Engenharia Florestal. Cuiabá, MT: Faculdade de Engenharia Florestal, Departamento de Engenharia Florestal.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2010b). Projeto político pedagógico do curso de Engenharia Elétrica. Cuiabá, MT: Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia, Departamento de Engenharia Elétrica.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2011a). Resolução Conselho Diretor N.º 04.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2011b). Curso de Engenharia Agrícola e Ambiental Projeto Pedagógico do Curso (PPC). SINOP, MT: Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Campus Universitário de Sinop.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2011c). Projeto pedagógico do curso de Graduação em Agronomia/Cuiabá. Cuiabá, MT. Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2011d). Reformulação do Projeto Pedagógico Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental. Rondonópolis, MT. Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2014a). Projeto pedagógico de curso de graduação em Engenharia de Computação - 2014 a 2019, Cuiabá, MT: Campus Universitário Várzea Grande, Instituto de Engenharia.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2014b). Projeto pedagógico de Curso de graduação em Engenharia Química - 2014 a 2019. Cuiabá, MT: Campus Universitário Várzea Grande, Instituto de Engenharia.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2014c). Projeto pedagógico de Curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação - 2014 a 2019. Cuiabá, MT: Campus Universitário Várzea Grande, Instituto de Engenharia.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2014d). Projeto pedagógico de curso de graduação em Engenharia de Transportes - 2014 a 2019. Cuiabá, MT: Campus Universitário Várzea Grande, Instituto de Engenharia.

Universidade Federal de Mato Grosso. (2014e). Projeto pedagógico de curso de graduação em Engenharia de Minas - 2014 a 2019. Cuiabá, MT: Campus Universitário Várzea Grande, Instituto de Engenharia.

Vieira, D. A.; Caires, S.; & Coimbra, J. L. (2011). Do ensino superior para o trabalho: contributo dos estágios para inserção profissional. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 12(1), 29-36.

Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Terrae Didatica, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.