Resumo
Estudantes de Geologia enfrentam dificuldades para desenvolver a capacidade de dar significado e caracterizar o arranjo geométrico de estruturas rochosas. Quando é preciso interpretar movimentos e deslocamentos, a barreira se expande ainda mais. A natureza tridimensional das estruturas estimula o desenvolvimento do raciocínio visual pelos geólogos, juntamente com a integração/associação de diversos tipos de dados. Docentes de Geologia Estrutural são desafiados a criar atividades práticas que facilitem e tornem o aprendizado mais atraente, utilizando a projeção estereográfica. Este trabalho aplica a taxonomia de Bloom como ferramenta de ensino-aprendizagem, sob a perspectiva de que as categorias podem facilitar o alcance dos objetivos das disciplinas, além de clarificar as atividades práticas e contribuir para planejar conteúdos, tarefas e avaliação. Para fazer frente às dificuldades dos estudantes, os autores elaboraram e propuseram categorias nos três domínios da taxonomia de Bloom para ensino de Geologia Estrutural, focalizando especificamente o conteúdo de projeção estereográfica.
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