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Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)
Entrada monumental da Gruta do Lago Azul, ricamente ornamentada por estalactites e estalagmites, situada no município de Bonito, a E da Serra da Bodoquena e a sudoeste do município de Miranda. A região serrana foi edificada em unidades carbonáticas dos grupos Cuiabá e Corumbá, de idade Neoproterozoica. Fotografia: Adriano Gambarini.
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Palavras-chave

Educação Geocientífica
Mapeamento Socioambiental
Geoética

Como Citar

PENKAITIS, Gabriela; IMBERNON, Rosely Aparecida Liguori; VASCONCELOS, Clara Maria da Silva de. Pagamento por Serviços Ambientais (PSA): o papel do conhecimento geocientífico no protagonismo social. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 16, p. e020025, 2020. DOI: 10.20396/td.v16i0.8659281. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8659281. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) é uma política implantada a partir do Código Florestal de 2012, como incentivo à manutenção da vegetação e/ou recuperação de áreas de proteção permanente em áreas rurais. O Programa “Produtor de Água” é uma parceria entre atores da gestão pública federal, estadual e municipal, entidades não governamentais, produtores rurais e iniciativa privada, na proteção hídrica no país, para conservação do solo e água, redução da erosão e assoreamento dos mananciais nas áreas rurais, mediante adoção de práticas e manejos sustentáveis. A avaliação do conhecimento geocientífico dos atores envolvidos adotou referencial metodológico qualitativo, em estudo de caso do Programa em Salesópolis, São Paulo. Os resultados de entrevistas semiestruturadas e oficina de mapeamento socioambiental apontaram a pouca (ou nenhuma) noção dos agentes acerca de boas práticas de uso do solo e recuperação das áreas degradadas, preservação de solos e outros temas relacionados ao conhecimento geocientífico.

https://doi.org/10.20396/td.v16i0.8659281
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