Banner Portal
Meandros da redação geocientífica, do esboço ao artigo publicado
PDF

Palavras-chave

Ciência
Comunicação
Ensino-aprendizagem
Recursos didáticos
Editoração

Como Citar

BARBOSA, Ronaldo; CARNEIRO, Celso Dal Ré. Meandros da redação geocientífica, do esboço ao artigo publicado. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 19, n. 00, p. e023015, 2023. DOI: 10.20396/td.v19i00.8673312. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8673312. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

Introdução. Para ser reconhecido, um pesquisador deve divulgar adequadamente a ciência que produz. Objetivo. Este artigo aborda as características da escrita geocientífica, uma habilidade que requer esforço contínuo de aprimoramento. Metodologia. Diversas regras e orientações ajudam a desenvolver a habilidade de redação geocientífica. Um bom manuscrito é lido e corrigido muitas vezes pelo autor, e passa por ferramentas de detecção de plágios, erros em citações ou nas fontes originais; em casos graves, um artigo problemático pode ser retratado pelo periódico científico que o publicou. Resultados. Uma comunicação geocientífica pode ser analítica, expositiva ou argumentativa; narrativas são uma categoria à parte. Cinco passos ajudam a transformar ideias vagas em um texto claro e direto: (1) definir o tipo de texto pretendido; (2) definir objetivos, usando perguntas inspiradoras; (3) escrever o primeiro rascunho; (4) reforçar o trabalho com mais fontes e gerar novas versões do texto; (5) organizar as fontes. Conclusão. A introdução, o resumo e o título são redigidos ao final do processo, quando já estão evidentes tanto as limitações quanto a principal contribuição do trabalho para o público-leitor.

https://doi.org/10.20396/td.v19i00.8673312
PDF

Referências

Aguaded, I. (2016). Plágio, antiplágio e autoplágio. Trad. Julieti Oliveira. Revistacomunicar, 10.10.2016. doi: 10.3916/escola-de-autores-019.

Alley, M. (Editor). (s.d.) Writing Research Papers in Engineering and Science. Leonhard Center, Pennsylvania: Penn State University. URL: https://www.craftofscientificwriting.org/research.html. Acesso 07.06.2023.

Alves, R. (1991). Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense.

Arai, M., & Branco, P. M. (2018). Sobre o uso dos termos geocronológicos e cronoestratigráficos. Terræ Didatica, 14(3), 217-224. doi: 10.20396/td.v14i3.8651816.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). (2018). NBR 6023 – como fazer referências pelas normas ABNT. ABNT. Última atualização 31.10.2022. URL: https://www.normasabnt.org/nbr-6023/. Acesso 11.06.2023.

Baker, V. R. (1996). The geological approach to understanding the environment. GSA Today, 6(3), 41-43. URL: https://rock.geosociety.org/net/gsatoday/archive/6/3/. Acesso 07.06.2023.

Barrenechea, C. A. (2016). Redação científica com o uso de ferramentas tecnológicas. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Coordenação de Integração de Políticas de Educação a Distância, Curso de Pedagogia, Magistério da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. URL: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/44501. Acesso 07.06.2023.

Brilha, J. (2004). A Geologia, os Geólogos e o Manto da Invisibilidade. Comunicação e Sociedade, 6, 257-265. URL: http://hdl.handle.net/1822/2863. Acesso 07.06.2023.

Burke, E. (2015). Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas ideias do sublime e do belo. Campinas: Ed. Unicamp.

Burton, R. A. (2017). Sobre ter certeza: como a neurociência explica a convicção. São Paulo: Blücher.

Castro, G. A. (2017). Dez monografias incomuns bancadas com dinheiro público. Curitiba: Gazeta do Povo, 13.06.2017, 16h57. URL: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/dez-monografias-incomuns-bancadas-com-dinheiro-publico-a8q52qvze7py9r8qavfieakyl/. Acesso 23.04.2023.

Cervato, C., & Frodeman, R. L. (2014). A importância do tempo geológico: desdobramentos culturais, educacionais e econômicos. Trad. M. C. Briani & P. W. Gonçalves. Terræ Didatica, 10(1), 67-79. doi: 10.20396/td.v10i1.8637389.

Cervato C., & Frodeman R. L. (2012). The significance of geologic time: cultural, educational, and economic frameworks. The Geol. Soc. Am., Special Paper, (486):19-27. doi: 10.1130/2012.2486(03).

Claerbout, J. F. (1991). A scrutiny of the introduction. Geophysics: The Leading Edge, 10(1), 39-40. doi: https://doi.org/10.1190/1.1436777.

Colvin, G. (2016). Os humanos subestimados. São Paulo: Ed. DVS.

Davis, M. A. (2014). Scientific papers and presentations. California: Academic Press.

Dixon, B. (1973). Para que serve a ciência? São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Eco, U. (2015). How to write a thesis. The MIT Press. ISBN: 0262527138, 9780262527132.

Fontelles, M. J., Simões, M. G., Farias, S. H., & Fontelles, R. G. S. (2009). Metodologia da pesquisa científica: diretrizes para a elaboração de um protocolo de pesquisa. Revista Paraense de Medicina, 23(3), 1-8. URL: http://dirin.s3.amazonaws.com/drive_materias/1650377533.pdf. Acesso 23.04.2023.

Frodeman, R. L. (2010). O raciocínio geológico: a geologia como uma ciência interpretativa e histórica. Trad. L. M. Fantinel & E. V. D. Santos. Terræ Didatica, 6(2), 85-99. doi: 10.20396/td.v6i2.8637460.

Gopen, G., & Swan, J. A. (1990). The Science of Writing Science. American Scientist, 78, 550-558. URL: http://cgiss.boisestate.edu/~billc/Writing/gopen.pdf. Acesso 23.04.2023.

Guitton, J. (2018). O trabalho intelectual: conselhos para os que estudam e os que escrevem. Campinas: CEDET.

Japiassu, H. (2011). Ciências: questões impertinentes. Aparecida: Ideias & Letras.

King, C. (2008). Geoscience education: an overview. Studies in Science Education, 44(2), 187-222. doi: 10.1080/03057260802264289.

Koller, S. H., Couto, M. C. P. P., & Hohendorff, J. V. (Orgs.). (2014). Manual de produção científica. Porto Alegre: Penso.

Landes, K. K. (1951). A scrutiny of the Abstract. Am. Assoc. Petrol. Geologists Bull., 35, 1660. URL: http://www.geo.utexas.edu/faculty/marrett/advstructure/Abstracts.pdf. Acesso 23.02.2023.

Landes, K. K. (1966). A scrutiny of the Abstract, II. Am. Assoc. Petrol. Geologists Bull., 50(9), 1992. URL: https://pubs.geoscienceworld.org/aapgbull/article-abstract/50/9/1992/554285. Acesso 23.02.2023.

Letchford, A., Moat, H. S., & Preis, T. (2015). The advantage of short paper titles. R. Soc. open sci. 2, 150266-150266. Publ. 01.08.2015. doi: https://doi.org/10.1098/rsos.150266.

Lowman, P. D. (1988). The Abstract rescrutinized. Geology, 16(12), 1063. (Opinion).

Mahrer, K. D. (1993). Some considerations when abstracting. Geophysics, 58(1), 10-11. doi: 10.1190/1.58010001.1.

McPhee, J. (1981). Basin and Range. Ed. Farrar, Straus and Giroux.

Morin, E. (2008). Ciência com Consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Pacheco, M. C. (s.d.). O que é campo semântico? Brasil Escola. URL: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-campo-semantico.htm. Acesso 09.06.2023.

Popper, K. (1968). The Logic of Scientific Discovery. New York: Harper & Row.

Postman, N. (1976). Crazy talk, stupid talk: how we defeat ourselves by the way we talk: and what to do about it. New York: Dell.

Quaglio, F., Grohman, C. H., & Fairchild, T. R. (2014). Como fazer relatórios em Geociências. Terræ Didatica, 10(2), 105-120. doi: 10.20396/td.v10i2.8637369.

Rennella, M. (2022). A (Very) Simple Way to Improve Your Writing. Harvard Business Review. (Managing yourself). URL: https://hbr.org/2022/01/a-very-simple-way-to-improve-your-writing. Acesso 09.06.2023.

Terræ Didatica. (2023). Submissões. Campinas: Terræ Didatica. URL: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/about/submissions. Acesso 23.05.2023.

The Online Writing Lab at Purdue University (OWL). (2023). Tips and examples for writing thesis statements. The writing process. Lafayette: College of Liberal Arts, Purdue Univ. URL: https://owl.purdue.edu/owl/general_writing/the_writing_process/thesis_statement_tips.html. Acesso 23.04.2023.

Vasconcelos, S. M. R. (2007). O plágio na comunidade científica: questões culturais e linguísticas. São Paulo, Cienc. Cult., 59(3). jul./sep. 2007. URL: http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v59n3/a02v59n3.pdf. Acesso 23.04.2023.

Wagensberg, J. (2009). O Gozo Intelectual: teoria e prática sobre a inteligibilidade e a beleza. Campinas: Ed. Unicamp.

Whitesides, G. M. (2004). Whitesides' Group: Writing a Paper. Advanced Materials, 16(15), 1375-1377. (Article. Soft Lithography, dedicated to George M. Whitesides). doi: https://doi.org/10.1002/adma.200400767.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Terrae Didatica

Downloads

Não há dados estatísticos.