Resumen
Comprender los cambios espaciales y temporales en el entorno representa un desafío para la enseñanza de las Geociencias, especialmente en la Educación Básica. Este artículo presenta procesos y productos resultantes de un estudio sobre la contribución del uso de escenarios futuros y, en particular, las distopías, como estrategia didáctico-pedagógica. Con base en las transformaciones presentes y futuras, se llevaron a cabo actividades, basadas en metodologías participativas, para el análisis crítico y reflexivo de los cambios socioambientales en el entorno escolar. El estudio se desarrolló con dos clases de secundaria de tercer año en una escuela técnica estatal en la ciudad de São Paulo / SP. Teniendo en cuenta los supuestos teóricos y metodológicos de la pedagogía histórico-crítica y asociados con la investigación-enseñanza, los resultados indicaron que el uso de escenarios es una herramienta útil para analizar y transformar las actitudes de los ciudadanos jóvenes hacia las realidades socioambientales presentes y futuras.
Citas
Beck, U. (2011). Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. 2 ed. São Paulo: Editora 34.
Beck, U. (2015). A Sociedade de risco mundial: em busca da segurança perdida. Coimbra: Edições 70.
Bianchetti, L., & Thiesen, J. S. (2014). O lugar das utopias e distopias no debate social e pedagógico na atualidade: Á guisa de apresentação. In: L. Bianchetti, & J. S. Thiesen (Orgs.). (2014). Utopias e distopias na modernidade: Educadores em diálogo com T. Morus, F. Bacon, J. Bentham, A. Huxley e G. Orwell. Ijuí: Editora Unijuí. p. 21-42.
Brandão, I. L. (2008). Não verás país nenhum. 27 ed. São Paulo: Global.
Canário, R. (2006). A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed.
Carneiro, C. D. R., Toledo, M. C. M. de, & Almeida, F. F. M. de. (2004). Dez motivos para a inclusão de temas de Geologia na Educação Básica. Revista Brasileira de Geociências, 34(4), 553-560. doi: https://doi.org/10.25249/0375-7536.2004344553560.
Cavalcanti, L. S. (1999). Propostas curriculares de geografia no ensino médio: algumas referências de análise. Revista Terra Livre(14), 125-145. Disponível em: http://www.agb.org.br/publicacoes/index.php/terralivre/article/view/377/359. Acesso em: 29.06.2019.
Crutzen, P. J. (2002). Geology of mankind. Nature, 415, 23. doi: 10.1038/415023a.
Ferrão, J. (2017). O Antropoceno como narrativa: uma lente útil para entender o presente e imaginar o futuro? Biblos, (3), 205-221. doi: 10.14195/0870-4112_3-3_10.
Gabriel, S. S. (2008). Ensinando o futuro no ensino médio: uma investigação. Tese (Doutorado). São Paulo, SP. Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. doi: 10.11606/T.27.2008.tde-20052009-151104. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-20052009-151104/pt-br.php#referencias.
Hicks, D. (2001). Re-examining the future: The challenge for citizenship education. Educational Review, 53(3), 229-240. doi: 10.1080/00131910120085838.
Hicks, D. (2006). Lessons for the future: The missing dimension in education. Victoria, BC, Canadá: Trafford Publ. Disponível em: https://www.teaching4abetterworld.co.uk/Downloads/download21.pdf. Acesso em: 29.07.2019
Lisboa, N. S. (2019). Distopia e ensino de Geociências: contribuições da literatura distópica na análise crítica e reflexiva da relação sociedade-natureza. Dissertação (Mestrado). Campinas, SP, Brasil. Programa de Ensino e História de Ciências da Terra, Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/335200.
McDanield, M. A. (1977). O currículo de amanhã, hoje. In: Toffler A. (Org.). (1977). Aprendendo para o futuro. Rio de Janeiro: Ed. Artenova. p. 131-159.
Oliveira, S. B., Lopes, R., & Veiga, J. E. (2018). Os critérios para a definição da nova época geológica, o Antropoceno. In: Bellesa, M. (Entrevistador). (2018). Conversa sobre o Antropoceno. (02.05.2018). São Paulo. Instituto de Estudos Avançados, Universidade de São Paulo. Disponível em: http://www.iea.usp.br/noticias/conversa-sobre-o-antropoceno. Acesso em: 09.06.2020
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). (2017). Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: objetivos de aprendizagem. Brasília: UNESCO. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000252197. Acesso em: 06.05.2020
Penteado, H. D., & Garrido, E. (2010). Pesquisa-ensino: A comunicação escolar na formação do professor. São Paulo: Ed. Paulinas.
Piranha, J. M., & Carneiro, C. D. R. (2009). O ensino de geologia como instrumento formador de uma cultura de sustentabilidade. Revista Brasileira de Geociências, 39(1), 129-137. doi: 10.25249/0375-7536.2009391129137.
Santos, V. M. N. (2011). Educar no ambiente: Construção do olhar geocientífico e cidadania. São Paulo: Annablume.
Santos, V. M. N, & Bacci, D. C. (2011). Mapeamento Socioambiental para Aprendizagem Social. In P. R. Jacobi, Aprendizagem social: diálogos e ferramentas participativas: aprender juntos para cuidar da água. São Paulo, SP: IEE. p. 63-81.
Saviani, D. (2018). Escola e democracia. 43 ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados.
Toffler, A. (1977). A psicologia do futuro. In A. Toffler (Org.). (1977). Aprendendo para o futuro. Rio de Janeiro: Ed. Artenova. p. 31-46.
Toledo, M. C. M. de. (2005). Geociências no Ensino Médio brasileiro: Análise dos parâmetros curriculares nacionais. Geologia USP, 3(Publ. Esp.), 31-44. doi: 10.11606/issn.2316-9087.v3i0p31-44.
Zolnerkevic, I. (2016). A Era Humana: Material plástico acumulado no fundo dos oceanos pode definir um novo período da história da Terra, o Antropoceno. Pesquisa Fapesp, (243), 52-55. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2016/05/052_antropoceno.pdf. Acesso em: 12.06.2020.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Derechos de autor 2020 Terrae Didatica