Banner Portal
Planejando cursos de inglês para internacionalização no idiomas sem fronteiras na UFS
PDF (English)

Palavras-chave

Idiomas sem Fronteiras
Língua Inglesa
Curso para a aprendizagem de inglês

Como Citar

MANDARINO SILVA, Nayara Stefanie; SANTOS, Elaine Maria. Planejando cursos de inglês para internacionalização no idiomas sem fronteiras na UFS. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 62, n. 2, p. 376–387, 2023. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8666407. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

O programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) foi criado em 2014, substituindo o Inglês sem Fronteiras (BRASIL, 2012), e ampliado em 2016. A partir de 2019, o programa tornou-se a Rede Andifes IsF. Os documentos que alteram o IsF apresentam mudanças com relação a suas orientações para internacionalização. Cabe, nesse contexto, refletir sobre como a prática ocorre nos núcleos da rede em Instituições de Ensino Superior (IES). Nesse sentido, este artigo busca analisar a preparação de um curso de inglês para fins de internacionalização no âmbito do IsF em uma IES do Nordeste. Esta é uma pesquisa qualitativa, caracterizada como pesquisa-ação (BURNS, 2015; LAVILLE; DIONNE, 1999; PAIVA, 2019), que envolve o estudo de notas de campo, compilação de documentos e registro de ensino (FREEMAN, 1998). Os resultados indicam a preparação de um curso que parte de práticas sociais de uso da língua no ambiente acadêmico, além de buscar uma abordagem transdisciplinar e uma concepção crítica de internacionalização, com ênfase na reflexão sobre problemas globais, o papel das universidades e dos próprios alunos, assim como o da língua.

PDF (English)

Referências

ALTBACH, P. G.; KNIGHT, J. (2007). The Internationalization of Higher Education: Motivations and Realities. Journal of Studies in International Education, [S.l.], v. 11, n. 3-4, p. 290-305.

ARRUDA, E. P. (2020). Educação remota emergencial: elementos para políticas públicas na educação brasileira em tempos de Covid-19. EmRede, [S.l.], v. 7, n. 1, p. 257-275.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DIRIGENTES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR. (2019). Resolução do Conselho Pleno da Andifes nº1/2019, de 12 de novembro de 2019. Cria na estrutura da associação nacional dos dirigentes das instituições federais de ensino superior (ANDIFES), a da rede ANDIFES nacional de especialistas em língua estrangeira – Idiomas sem Fronteiras, denominada Rede ANDIFES IsF. Brasília, DF.

BORG, S. (2003). Teacher cognition in language teaching: A review of research on what language teachers think, know, believe, and do. Language Teaching, [S.l.], v. 36, n. 2, p. 81-109.

BRAGA, J. de C. de F.; SOUZA, V. V. S.; DELLAGNELO, A. de C. K. (2021). Catálogo de cursos do IsF: unidade nacional. In: ABREU-E-LIMA, D. et al. (org.). Sistemas de gestão e Ações do Núcleo Gestor: a experiência do Programa Idiomas sem Fronteiras. Belo Horizonte: Editora UFMG. BRANDENBURG, U.; DE WIT, H. (2011). The End of Internationalization. International higher education, [S.l.], n. 62, p. 15-17.

BRASIL. (2012). Portaria No 1.466, de 18 de dezembro de 2012. Institui o Programa Inglês sem Fronteiras.

BRASIL. (2014). Ministério da Educação. Secretaria da Educação Superior. Portaria nº 973, de 14 de novembro 2014. Institui o Programa Idiomas sem Fronteiras e dá outras Providências.

BRASIL. (2016). Ministério da Educação. Secretaria da Educação Superior. Portaria n° 30, de 26 de janeiro de 2016. Amplia o Programa Idiomas sem Fronteiras.

BURNS, A. (2015). Action Research. In: PALTRIDGE, B.; PHAKITI, A. Research methods in applied linguistics: a practical resource. London: Bloomsbury Academic, an imprint of Bloomsbury Publishing Plc, p. 187-204.

DE WIT, H. (2011). Trends, issues and challenges in internationalisation of Higher Education. Amsterdam: Centre for Applied Research on Economics & Management.

DE WIT, H. (2013a). Internationalisation of higher education, an introduction on the why, how and what. In: DE WIT, H. (Ed.). An Introduction to Higher Education Internationalisation. Milão: Vita&Pensiero, p. 13-46.

DE WIT, H. (2013b). Reconsidering the Concept of Internationalization. International Higher Education, n. 70, p. 6-7.

DE WIT, H. et al. (Ed). (2015). Internationalisation of Higher Education. Brussels: European Parliament, Directorate-General for Internal Policies.

DE WIT, H. (2019). Internationalization in Higher Education, a Critical Review. SFU Educational Review, [S.l.], v. 12, n. 3, p. 9-17.

DE WIT, H. (2020). Internationalization of Higher Education: The Need for a More Ethical and Qualitative Approach. Journal of International Students, [S.l.], v. 10, n. 1, pp. i-iv.

DE WIT, H.; LEAL, F.; UNANGST, L. (2020). Internationalization aimed at global social justice: Brazilian university initiatives to integrate refugees and displaced populations. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, v. 22, n. 3, p. 567-590.

FERREIRA, R. F.; CALVOSO, G. G.; GONZALES, C. B. L. (2002). Caminhos da pesquisa e a contemporaneidade. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 15, n. 2, p. 243–250.

FREEMAN, D. (1998). Doing Teacher Research: from inquiry to understanding. Boston: Heinle Cencage Learning.

JANKS, H. (2014). Grammar as a resource for critical literacy. In: JANKS, H. et al. Doing critical literacy: texts and activities for students and teachers. New York: Routledge. p. 75-89.

JOHNSON, D. C.; JOHNSON, E. J. (2015). Power and agency in language policy appropriation. Language Policy, v. 14, p. 221–243.

KALANTZIS, M.; COPE B. (2006). On Globalisation and Diversity. Computers and Composition, v. 23, n. 4, p. 402-411.

KNIGHT, J. (1994). Internationalization: elements and checkpoints. Ottawa: Canadian Bureau for International Education.

KNIGHT, J. (1999). A time of turbulence and transformation for internationalization. Ottawa: Canadian Bureau for International Education.

KNIGHT, J. (2003). Updating the definition of internationalization. International Higher Education, p. 2–3.

KNIGHT, J. (2004). Internationalization Remodeled: Definition, Approaches, and Rationales. Journal of Studies in International Education, [S.l.], v. 8, n. 1, p. 5-31.

KNIGHT, J. (2008). Higher education in turmoil. The changing world of internationalization. Rotterdam: Sense Publishers.

LAVILLE, C.; DIONNE, J. (1999). A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed.

PAIVA, V. L. M. O. (2003). A LDB e a legislação vigente sobre o ensino e a formação de professor de língua inglesa. In: STEVENS, C. M. T.; CUNHA, M. J. Caminhos e Colheitas: ensino e pesquisa na área de inglês no Brasil. Brasília: UnB. p. 53- 84.

PAIVA, V. L. M. O. (2019). Pesquisa-ação. In: PAIVA, V. L. M. O. Manual de Pesquisa em Estudos Linguísticos. São Paulo: Parábola. p. 72-78.

SARMENTO, S. et. al. (2016). IsF e internacionalização: da teoria à prática. In: SARMENTO, S; ABREU-E-LIMA, D. M.; MORAES FILHO, W. B. (org.). Do Inglês sem Fronteiras ao Idiomas sem Fronteiras: a construção de uma política linguística para a internacionalização. Belo Horizonte: Editora UFMG. p. 77-100.

SILVA, T. G. de; SILVA, T. T. (2019). O lugar político-social do Inglês sem Fronteiras diante da internacionalização da educação superior brasileira. Olhares & Trilhas, [S.l.], v. 21, n. 2, p. 170-185.

STEIN, S.; SILVA, J. E. da. (2020). Challenges and complexities of decolonizing internationalization in a time of global crises. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, v. 22, n. 3, p. 546-566.

SZYSZLO, P. (2016). Internationalization Strategies for the Global Knowledge Society. CBIE PhD Research Series, Ottawa, p. 1-7.

VAVRUS, F.; PEKOL, A. (2015). Critical Internationalization: Moving from Theory to Practice. FIRE: Forum for International Research in Education, v. 2, n. 2, p. 5-21.

WILEY, T. G., GARCÍA, O. (2016). Language policy and planning in language education: legacies, consequences, and possibilities. The Modern Language Journal, [S.l.], v. 100, s. 1, p. 48-63

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Trabalhos em Linguística Aplicada

Downloads

Não há dados estatísticos.