Banner Portal
Analysis of a portuguese textbook
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Textbook
Discourse genres
Linguistic analysis

How to Cite

ARAÚJO, Marco André Franco de; SARAIVA, Ederson; SOUSA FILHO, Sinval Martins de. Analysis of a portuguese textbook: traditional teaching versus discourse genres and linguistic analysis. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 60, n. 1, p. 268–281, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8659728. Acesso em: 3 jul. 2024.

Abstract

In this paper, we discuss the influence of textbooks on traditional grammar activities in classrooms, and the possibilities of using them to potentialize activities based on the perspective of the discourse genres on the teaching of linguistic analysis in Portuguese language classes. We mainly aim at describing and analyzing how activities proposed by the textbooks are arranged and how they are related to contemporary theories and assumptions. Thus, we based our work on the concepts of language (BAKHTIN, 2009; CHOMSKY, 1957; 2006, among others), the theories of discursive genres (BAKHTIN, 2011; FARACO, 2009) and the linguistic analysis teaching (FRANCHI, 2006; GERALDI, 1997). We also discuss some aspects of the use of textbook in classroom (CORACINI, 1999; LAJOLO, 1996) and, finally, we present the textbook Project Teláris, used in this study. Therefore, we conducted a qualitative documentary research (GIL, 2010; SILVA; MENEZES, 2005). The data collected and analyzed suggest a masking of traditional activities, which are named with terms from contemporary linguistic theories, but, for the most part, fall into the explicit teaching of grammar and thus move away from the theories of discourse genres and linguistic analysis and direct teaching to a plastered and grammatical work.

PDF (Português (Brasil))

References

ARAUJO, M. D. M.; FILHO, S. M. S.; LIMA, L M. (2018). Espelho, espelho, meu: concepções de linguagem e ensino de gramática/análise linguística no ensino médio. PERcurso Linguísticos, v. 8, n. 18, p. 272-291.

BAKHTIN, M. (VOLOCHÍNOV). (2009). Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec.

BAKHTIN, M. (VOLOCHÍNOV). (2011). Os gêneros do discurso. In: ______. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes.

BEZERRA, M. A.; REINALDO, M. A. (2013). Análise Linguística: afinal, a que se refere? São Paulo: Cortez.

BLOOMFIELD, L. (1993). Language. New York: Holt, Rinehart and Winston.

BRASIL. (2018). Base Nacional Curricular Comum: Educação é a base. Brasília: MEC/SEB, 2018.

BRASIL. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais. MEC/SEB.

BRITO, J. A. G.; SOUSA FILHO, S. M. (2015). O rap em sala de aula: uma proposta pautada em Bakhtin e em análise linguística. In: SOUSA FILHO, S. M. e ARAUJO, L. K. (org.) Gêneros discursivos e análise linguística no ensino de línguas. Campinas: Pontes Editores, p. 99 - 112.

BRITTO, L. P. L. (1997). A sombra do caos: ensino de língua x tradição gramatical. Tese de Doutorado em Linguística. Instituto de Estudo da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

BORGATTO, A. M. T.; BERTIN, T. C. H.; MARCHEZI, V. L. C. (2015). Projeto Teláris – Língua Portuguesa 6º ano. São Paulo: Ática.

CERUTTI-RIZZATTI, M. E. (2010). Ensino de língua portuguesa e inquietações teórico-metodológicas: os gêneros discursivos na aula de português e a aula (de português) como gênero discursivo. Disponível em: <http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4968/0>. Acessado dia: 20 mar. 2020.

CHOMSKY, N. (1957). Syntactic structures. Mouton: The Hague.

CORACINI, M. J. (1999). Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. Campinas: Pontes.

FARACO, C. A. (2009). Linguagem e diálogo: as ideias linguísticas do Círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola Editorial.

FRANCHI, C. (2006). Mas o que é mesmo “gramática”? In: POSSENTI, S. (Org.). Mas o que é mesmo “gramática”? São Paulo: Parábola.

GERALDI, J. W. (1997). Portos de passagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes.

GERALDI, J. W. (2015). O ensino de língua portuguesa e a Base Nacional Comum Curricular. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 9, n. 17, p. 381-396, jul./dez. Disponível em: . Acessado em: 5 nov. 2019.

GERALDI, J. W. (2016). Atividades epilinguísticas no ensino da língua materna. Atas do SIELP/V FIAL: Simpósio Internacional de Ensino de Língua Portuguesa, Fórum Ibero-Americano de Literacias, 2016, p. 12 - 22. Disponível em: <http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/44992>. Acessado em: 5 nov. 2019.

GIL, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas.

GIL, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas.

GOLDEN-BERG, M. (1999). A Arte de Pesquisar. Rio de Janeiro: Record.

LAJOLO, M. (1996). Livro didático: um (quase) manual de usuário. Em aberto, Brasília, v. 16, n. 69, p. 3-9, jan/mar.

MARCHENKOVA, L. (2005). Language, culture and self. In: HALL, J. K.; VITANOVA, G.; MARCHENKOVA, L. (Ed.). Dialogue with Bakhtin on second and foreign language learning: new perspectives. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, p. 171-188.

MACHADO, I. (2013). Gêneros discursivos. In: BRAIT, B. (Org.). Bakhtin: conceitos chave. São Paulo: Editora Contexto.

MARCUSCHI, L. A. (2008). Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola editorial.

MELLO, G. N. (1999). O livro didático no sistema de ensino público do Brasil. São Paulo: Ebrap.

PIRES, V. L.; SOBRAL, A. (2013). Implicações do estatuto ontológico do sujeito na teoria discursiva do Círculo Bakhtin, Medvedev, Voloshinov. Bakhtiniana, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 205-219.

PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. de. (2013). Metodologia do trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale.

RABELO, Z. da S. (2015). Livros didáticos de língua portuguesa: uma análise da seção projetos. Mestrado em Letras. Centro de Artes e Comunicação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

SILVA, E. L.; MENEZES, E. M. (2005). Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFS.

SOUSA FILHO, S. M. (2009). Relações entre Literatura, Linguística e Ensino de Português. In: CAMARGO, F. P. e FRANCA, V. G. (Org.). Estudos sobre Literatura e Linguística - Pesquisa e Ensino. 1ed.São Carlos: Claraluz, v. 1, p. 149-162.

SOUSA FILHO, S. M. A prática de análise linguística na aula de português. (2017). In: ASSIS, E. F. (Org.). Caminhos para a educação linguística. 1 ed. Campinas: Pontes Editora, v. 1, p. 41-56.

SOUSA FILHO, S. M. A ausência da categoria Atividade Epilinguística no eixo pedagógico Prática de Análise Linguística na BNCC. (no prelo).

SOUSA FILHO, S. M.; MOURA, L. M. (2020). Propostas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e de livros didáticos para o ensino da variação linguística no ensino fundamental anos finais. JNT – Facit Business and Technology Journal, vol. 2, p. 70-91.

SKINNER, B. F. Verbal behavior. (1957). New York: Appleton Century Crofts.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Trabalhos em Linguística Aplicada

Downloads

Download data is not yet available.