Banner Portal
TDIC na educação básica:
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

BNCC
multiletramentos
escrita

Cómo citar

CABRAL, Ana Lúcia Tinoco; LIMA, Nelci Vieira de Lima; ALBERT, Silvia. TDIC na educação básica:: perspectivas e desafios para as práticas de ensino da escrita. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 58, n. 3, p. 1134–1163, 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8655763. Acesso em: 27 sep. 2024.

Resumen

Em continuidade às abordagens para o ensino de escrita preconizadas pelos PCN, que já mencionavam a questão da inserção das TDIC no ensino, a Base Nacional Comum Curricular - BNCC (Brasil, 2018), mais recente documento norteador da Educação Básica no Brasil, confere centralidade aos multiletramentos, fazendo das TDIC protagonistas de muitos processos educativos. Dito isso, este trabalho focaliza as TDIC nas práticas de escrita e tem por objetivo identificar o que estabelece a BNCC relativamente aos gêneros digitais e à inserção das TDIC para  Língua Portuguesa, e, nesse contexto, o ensino e a aprendizagem da escrita; analisar posts de fotos do Perfil Studigram, considerando a multimodalidade, a interação  e  o processo de autoria; e apresentar reflexões sobre perspectivas e desafios para as práticas de escrita na escola, propondo possíveis estratégias de ensino da escrita a partir da  aplicação das práticas de linguagem usadas no Studigram. O trabalho fundamenta-se teoricamente nos preceitos da própria BNCC em diálogo com autores que tratam de questões de multiletramentos e  multimodalidade no ensino (ROJO, 2013; 2016; ROJO; MELO, 2014;  ROJO; BARBOSA, 2015; PIMENTA & BOMFANTE DOS SANTOS, 2017) e da escrita (COULMAS, 2014; FLUSSER, [1989] 2010). As análises indicam que, em sua atuação nas redes sociais, os jovens já dominam processos multimodais de produção de sentidos, já se assumem como responsáveis por suas produções e contemplam seus leitores em seus posts; as reflexões e as propostas apresentadas apontam para a importância de inserção das TDIC como forma de envolver os estudantes nas práticas de escrita, fazendo com que eles assumam o papel de curadores e autores nas práticas de escrita, conforme preconiza a BNCC; as reflexões apresentadas indicam também a importância da formação do docente para atuar em um mundo primordialmente tecnológico, cujas premissas e processos os estudantes, nativos digitais, já dominam.

PDF (Português (Brasil))

Citas

AUBERT, A. (2016) Les TIC pour rendre public. In : MORELLI, P. ; POGNARD-CHEYNEL, N. ; BALTAZART, D. (dir.). Publics et TIC Confrontations conceptuelles et recherches empiriques. Questions de Communication. Série actes. 31, p. 121 – 136.

BAPTISTA, D. (2017). A importância do conteúdo na Web: para uma estratégia de comunicação eficaz. In A. M. Ferreira, C. Morais, M. F. Brasete & R. L. Coimbra (Eds.), Pelos mares da língua portuguesa III. (pp.925-944). Disponível em: http://hdl.handle.net/10773/18281 (acesso em 08/05/2019).

BRASIL. (2018) Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ (acesso em 08/05/2019)

CABRAL, A. L. T. (2013a) Leitura de Textos Multimodais: simultaneidade e integração na construção dos sentidos IN: Intersecções: Revista de Estudos sobre Práticas Discursivas e Textuais. Edição especial temática: texto, interação e multimodalidade. edição 10. ano 6. número 2, p. 89 – 106. http://www.portal.anchieta.br/revistas-e-livros/interseccoes/pdf/interseccoes_ano_6_numero_3.pdf (acesso em 10/05/2019)

CABRAL, A. L. T. (2013b) Plano de texto: estratégia para o planejamento da produção escrita. IN: Revista Linha D’ Água. Número 26, Universidade de São Paulo. p.241-259. http://www.revistas.usp.br/linhadagua/index (acesso em 12/05/2019)

CHARLES, S. (2009). Cartas sobre a Hipermodernidade ou o hipermoderno explicado às crianças. São Paulo: Barcarolla.

CHARTIER, R. (1998). A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: EDUNESP.

CHARTIER, R. (2011). O mundo que lê – entrevista de Roger Chartier a Carmen Guerreiro. Revista Educação, 20 de dezembro de 2011. Disponível em: https://www.revistaeducacao.com.br/o-mundo-que-le/ (acesso em 12/06/2019)

COULMAS, F. (2014). Escrita e Sociedade. São Paulo: Parábola Editorial.

FLUSSER., V. (2010). A escrita. Há futuro para a escrita? São Paulo: AnnaBlume, [1989].

FOGEL, J-F; PATINO, B. (2013). La condition numérique. Paris: Grasset.

GEORGES, F. (2010) Identités virtuelles les profils utilisateur du web 2.0. Paris : Éditions Questions Théoriques.

KELLOGG, R. T. (2008). Training Writing Skills: a cognitive developmental perspective. In: Journal of writing research, 1 (1), p. 1-26.

KRESS, G. (2006). Reading Images: The Grammar of Visual Design. Nova York: Routledge, [1996].

LION, C. (2006). Imaginar con tecnologías relaciones entre tecnologías e conocimiento. Buenos Aires: La Crujía Ediciones.

LIPOVETSKY, G. (2004). Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla.

MARTY, N. (2005). Informatique et nouvelles pratiques d’écriture. Cahors: Nathan.

PIMENTA, S.; BOMFANTE DOS SANTOS, Z. (2017). Linguística Textual e a perspectiva sociossemiótica da linguagem: orquestrações multimodais de significados. In: CAPISTRANO JÚNIOR, R.; LINS, M.P.P.; ELIAS, V.M. (Orgs.) Linguística Textual: Diálogos Interdisciplinares. São Paulo: Labrador, p. 387-406.

OUERFELLI, T.; GHOURABI, S. (2015). Usage pédagogique des réseaux sociaux: pratique des étudiants en Tunisie. IN: LIÉNARD, F.; ZLITNI, S (org.). La communication électronique: enjeux, stratégies, opportunités. Paris: Lambert-Lucas, p. 89 - 98.

PLANE, S. (2008). Reflexões sobre o uso do computador para o ensino e aprendizagem da escrita. In: MARQUESI, Sueli Cristina; ELIAS, Vanda; CABRAL, Ana Lúcia Tinoco (orgs). Interações Virtuais: perspectivas para o ensino de Língua Portuguesa a distância. São Carlos, SP: Claraluz, p. 137-156.

ROJO, R. (2016). Novos Letramentos, Tecnologias, Gêneros do Discurso. In: SOUZA, S.; SOBRAL, A.. (Orgs.) Gêneros entre o texto e o discurso: questões conceituais e metodológicas. Campinas, SP: Mercado de Letras, p. 127- 150.

ROJO, R. H. R.; BARBOSA, J. (2015). Hipermodernidade, multimetramentos e gêneros discursivos. São Paulo: Parábola Editorial.

ROJO, R.; MELO, R. (2014). A arquitetônica bakhtiniana e os multiletramentos. In: NASCIMENTO, E.L.; ROJO, R.H.R. (Orgs.) Gêneros de texto/discurso e os desafios da contemporaneidade. Campinas, SP: Pontes Editores, (p. 249-272)

ROJO, R. (2013) Gêneros Discursivos do Círculo de Bakhtin e Multiletramentos. In: ROJO, R. (Org.). Escol@ conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, p. 13-36.

ROJO, R. (2012). Pedagogia dos Multiletramentos: diversidade cultural e de linguagens na escola. In: ROJO, R. H. R.; MOURA, E. (Orgs.) Multimetramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, p.1-19.

SANDIG, B. (2009). O Texto como conceito prototípico. IN: WEISER, H. P. e KOCH, I. V. Linguística Textual - perspectivas alemãs. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, p. 47-72.

SANTAELLA, L. (2001). Matrizes da linguagem e pensamento: sonora, visual, verbal. São Paulo: Iluminuras/FAPESP.

Trabalhos em Linguística Aplicada utiliza una licencia Creative Commons (CC-BY), preservando así la integridad de los artículos en un entorno de acceso abierto. Los autores de la revista conservan los derechos de autor de su trabajo al licenciarlo bajo la Licencia Creative Commons Attribution, que permite reutilizar y distribuir los artículos sin restricciones, siempre que se cite correctamente el trabajo original.

Propiedad Intelectual y Términos de Uso

Todo el contenido publicado en Trabalhos em Linguística Aplicada, a menos que se especifique lo contrario, está bajo la Licencia Creative Commons Attribution (CC-BY). Esto permite que el material se comparta y adapte sin restricciones, siempre que se otorgue el crédito correspondiente y se indiquen los cambios realizados.

Los autores conservan los derechos de autor de su trabajo y asumen toda la responsabilidad por su contenido en caso de cualquier cuestionamiento por parte de terceros. Las opiniones expresadas por los autores de los artículos son de su exclusiva responsabilidad.

TLA se reserva el derecho de realizar cambios normativos en los originales, como cambios de ortografía y gramática para cumplir con la norma culta de la lengua, así como ajustes de forma relacionados con el estándar editorial de la revista.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.