Banner Portal
Enfrentamiento semiótico-discursivo en redes digitales bolso-aristáticas
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Populismo digital
Bolsonarismo
Trayectorias textuales
Indexicalidad
Metapragmática

Cómo citar

SILVA, Danillo da Conceição Pereira. Enfrentamiento semiótico-discursivo en redes digitales bolso-aristáticas: populismo, negación y dictadura. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 59, n. 2, p. 1171–1195, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8658484. Acesso em: 25 sep. 2024.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo discutir las prácticas discursivas relacionadas con el Bolsonarismo en línea, como una manifestación del populismo digital de extrema derecha. Para ello, se centran los enfrentamientos semióticos-discursivos centrados en trayectorias textuales movilizadas para significar los procesos históricos relacionados con la dictadura civil-militar brasileña (1964-1985). Las interacciones analizadas se desencadenaron a partir de un puesto en la cuenta oficial del presidente Jair Bolsonaro en Twitter, el 27 de marzo de 2019, en vísperas de los cincuenta y cinco años del golpe de Estado de 1964. Partiendo de una perspectiva teórica y metodológica basada en el seguimiento textual en las redes digitales y en concepciones pragmáticas y semióticas de los procesos de significación, proponemos algunas interpretaciones contingentes sobre los problemas aquí investigados. Son: la cooptar de brechas significativas típicas de la racionalidad populista para el establecimiento de negaciones históricas estratégicas; la insistencia (re) actualización de significados indexados autoritarios, antidemocráticos y anti-derechos humanos en las trayectorias textuales del discurso bolsonarist en línea (bolsonarista); la fricción semiótica-discursiva en disputas sobre marcos metapragmáticos entre agentes discursivos bolso-aristorresianos (bolsonaristas) y sus oponentes en espacios públicos virtuales.

PDF (Português (Brasil))

Citas

BLOMMAERT, Jan. (2015). Chronotopes, Scales, and Complexity in the Study of Language in Society. Annu. Rev. Anthropol., n. 44, p. 105-116.

BLOMMAERT, Jan. (2019). Political discourse in post-digital societies. Em aberto. Tilburg, p. 1-10. Disponível em: <https://www.tilburguniversity.edu/research/institutes-and-research-groups/babylon/tpcs>. Acesso em: 19 fev. 2020.

BOAVENTURA, Júlio Cesar S. (2018). Suburbanos e farofeiros em trânsito: entre a fricção e a (re)construção textual de subjetividades fora do lugar. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada), UFRJ, Rio de Janeiro.

BOLSONARO, Jair. (2018). Entrevista do candidato Jair Bolsonaro Programa Roda-Viva da TV Cultura. Youtube. 30 de julho de 2018. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=lDL59dkeTi0> Acesso em: 10 jan. 2020.

BRASIL (1968). Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ait/ait-05-68.htm>. Acesso em: 10 jan. 2020.

BRASIL. (2014). Relatório final da Comissão Nacional da Verdade. Em aberto. Brasília.

CÂMARA DOS DEPUTADOS (2005). Notas taquigráficas do discurso do deputado Jair Bolsonaro por ocasião do transcurso do Dia do Exército Brasileiro. Documento aberto. Brasília: Governo Federal.

CESARINO, Letícia. (2018). Como vencer uma eleição sem sair de casa: um estudo de caso sobre o populismo digital de Jair Bolsonaro. 72 slides. Disponível em: < https://www.academia.edu/37654690/Como_vencer_uma_elei%C3%A7%C3%A3o_sem_sair_de_casa_um_estudo_de_caso_sobre_o_populismo_digital_na_campanha_de_Jair_Bolsonaro_ppt>. Acesso em: 25 mar. 2020.

CESARINO, Letícia. (2019). Identidade e representação no bolsonarismo: corpo digital do rei, bivalência conservadorismo-neoliberalismo e pessoa fractal. Revista de Antropologia, v. 62 n. 3, p. 530-557.

CESARINO, Letícia. (2020). Como vencer uma eleição sem sair de casa: ascensão do populismo digital no Brasil. Internet & Sociedade, n. 1, v. 1, fev., p. 91-120.

FABRÍCIO, Branca F. (2013). A “outridade lusófona” em tempos de globalização: identidade cultural como potencial semiótico. In: Luiz Paulo da Moita Lopes. (Org.) Português no século XXI: ideologias linguísticas. São Paulo: Parábola, 2013, p. 144-168.

FABRÍCIO, Branca F. (2014). Transcontextos educacionais: gêneros e sexualidades em trajetórias de socialização na escola. In: SILVA, D. et al. (Orgs.). Nova Pragmática: modos de fazer. São Paulo: Cortez Editora. p. 145-189.

GALVÃO, Ana Carolina; ZAIDAN, Junia C. S. M.; SALGUEIRO, Wilberth. (2019). Foi golpe! O Brasil de 2016 em análise. Campinas: Pontes Editores, 2019.

GORENDER, Jacob. (2014). A sociedade cindida. Revista de Estudos Avançados, São Paulo, v. 28, n. 80.

KIELING, Camila. (2016). Autoritarismo no discurso da imprensa brasileira durante o golpe de 1964. Revista Extraprensa, São Paulo, v. 1, n. 10, p. 3-17.

LACLAU, Ernesto. (2005) A razão polulista. São Paulo: Três Estrelas/Buenos Aires: Ariel.

LACLAU, Ernesto. (2014). The rethorical fundation of Society. London: Verso.

LATOUR, Bruno. (2012). Reagregando o social: uma introdução à teoria do ator-rede. Salvador: EDUFBA-EDUSC.

MELO, Glenda. (2019). Anúncios de comercialização de escravos nos séculos XIX e XXI: trajetória textual, entextualizações e ordens indexicais. In: SZUNDY, P. T. C.; TILIO, R.; MELO, G. C. V. (Orgs.). Inovações e desafios epistemológicos em Linguística Aplicada: perspectivas sul-americanas. São Paulo: Pontes, 229-260.

MOITA LOPES, Luís Paulo; FABRÍCIO, Branca F. (2019). Por uma ‘proximidade crítica’ nos estudos em Linguística Aplicada. Calidoscópio, v. 14, n. 4, p. 711-423.

NAPOLITANO, Marcos. (2015). Negacionismos e Revisionismos: o conhecimento histórico sob ameaça. Em aberto. São Paulo, p. 1-4. Disponível em: <http://historia.fflch.usp.br/sites/historia.fflch.usp.br/files/u206/Texto%20S%C3%ADntese%20%20Negacionismo%20%282%29.pdf>. Acesso em: 19 fev. 2020.

NAPOLITANO, Marcos. (2019). Golpe de Estado: entre o nome e a coisa. Estudos Avançados, São Paulo, v. 96, n. 33, p. 397-420.

NEMER, David. (2019). A radicalização invisível da direita brasileira no WhatsApp., Disponível em: . Acesso em: 10 mar. 2020.

PASQUINI, Patrícia. (2018). 90% dos eleitores de Bolsonaro acreditaram em fake news, diz estudo. Disponível em: <https://www1.folha. uol.com.br/poder/2018/11/90-dos-eleitores-debolsonaro-acreditaram-em-fake-news-diz-estudo>. Acesso em: 10 mar. 2020.

PINTO, Joana P. (2019). É só mimimi? Disputas metapragmáticas em espaços públicos online. Interdisciplinar, São Cristóvão, v. 31, jan./jun., p. 221-236.

QUIJANO, Aníbal. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: CONSEJO LATINOAMERICANO DE CIENCIAS SOCIALES. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 117-142.

RAMOS, Diego. (2015). Propaganda e ufanismo na ditadura militar brasileira: a apropriação do discurso ufanista pelo sindicalismo docente de Niterói. Revista Contemporânea, ano 5, v. 2, n. 8.

SCHWARCZ, Lilia. (2019). Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras.

SILVA, Daniel. (2014). O texto entre a entextualização e a etnografia: um programa jornalístico sobre belezas subalternas e suas múltiplas recontextualizações. Linguagem em (Dis)curso – LemD, Tubarão, v. 14, n. 1, pp. 67-84.

SILVA, Daniel. (2019). Enregistering the nation: Bolsonaro’s populist branding of Brazil. To appear in: I. Theodoropoulou & J. Woydack (eds). Language and Country Branding. London: Routledge.

SILVA, Danillo C. P. (2019). (Meta)pragmática da violência linguística: patologização de vidas trans em comentários online. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 58, n. 2, maio/ago., p. 956-985.

SILVERSTEIN, Michel. (1993). Metapragmatic discourse and metapragmatic function. In: LUCY, J. (Org.) Reflexive language: Reported speech and metapragmatics. Cambridge: Cambridge University Press, p. 33-58.

SZUNDY, Paula; FABRÍCIO, Branca F. (2019). Linguística Aplicada e indisciplinaridade no Brasil: promovendo diálogos, dissipando brumas e projetando desafios epistemológicos. In: SZUNDY, P. T. C.; TILIO, R.; MELO, G. C. V. (Orgs.). Inovações e desafios epistemológicos em Linguística Aplicada: perspectivas sul-americanas. São Paulo: Pontes, 229-260.

VARIS, Piia.; BLOMMAERT, Jan. (2015). Conviviality and collectives on social media: virality, memes, and new social structures. Multilingual Margins, v. 2, n. 1, p. 31-45.

Trabalhos em Linguística Aplicada utiliza una licencia Creative Commons (CC-BY), preservando así la integridad de los artículos en un entorno de acceso abierto. Los autores de la revista conservan los derechos de autor de su trabajo al licenciarlo bajo la Licencia Creative Commons Attribution, que permite reutilizar y distribuir los artículos sin restricciones, siempre que se cite correctamente el trabajo original.

Propiedad Intelectual y Términos de Uso

Todo el contenido publicado en Trabalhos em Linguística Aplicada, a menos que se especifique lo contrario, está bajo la Licencia Creative Commons Attribution (CC-BY). Esto permite que el material se comparta y adapte sin restricciones, siempre que se otorgue el crédito correspondiente y se indiquen los cambios realizados.

Los autores conservan los derechos de autor de su trabajo y asumen toda la responsabilidad por su contenido en caso de cualquier cuestionamiento por parte de terceros. Las opiniones expresadas por los autores de los artículos son de su exclusiva responsabilidad.

TLA se reserva el derecho de realizar cambios normativos en los originales, como cambios de ortografía y gramática para cumplir con la norma culta de la lengua, así como ajustes de forma relacionados con el estándar editorial de la revista.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.