Resumen
Locus de enunciación y lugar de habla parecen conceptos primos, pero son productos de tendencias de pensamiento distintas, como es el caso de los estudios subalternos (SPIVAK, 1987), Teoría Racial Crítica (LADSON-BILLINGS y TATE, 1995), los estudios de feministas afroamericanas (DAVIS, 1983; CRENSHAW, 1989; HILL COLLINS, 1990), estudios chicanos (ANZALDUA, 1987), estudios decoloniales (MIGNOLO, 2000), entre otros. En este trabajo navegaremos entre los sentidos del locus de la enunciación (MIGNOLO, 2000) y el lugar del habla (RIBEIRO, 2017) para entender cómo el lenguaje construye la racialización y naturaliza marcada y sin marcar a través de ella. Para ello, examinaré tanto los conceptos, el lugar de expresión y el locus de enunciación, desde sus delimitaciones históricas, las similitudes y diferencias entre ellos, como los puntos de encuentro teóricos. Por último, propondré dispositivos como traer el cuerpo de vuelta, robado por la colonialidad, y marcar el sin marcar, como una forma de conectar el lugar del habla con el locus de la enunciación.
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