Banner Portal
"Soy un cuerpo extranjero en general"
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Educación superior
Líneas abisales
Racialización

Cómo citar

RODRIGUES, Caroline Vieira. "Soy un cuerpo extranjero en general": narrativas de un estudiante migrante negro en una universidad brasileña. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 60, n. 1, p. 114–125, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8661862. Acesso em: 8 jul. 2024.

Resumen

El pensamiento occidental moderno constituye un sistema de distinciones visibles e invisibles de separación social, cultural y epistémica. Son líneas abisales (SANTOS, 2007) que determinan categorizaciones hegemónicas de sujeto, raza, lenguaje y conocimiento, que posicionan, en la parte superior de la línea, un ideal del hombre moderno y, en la parte inferior, formas subalternos y silenciadas de ser y estar en el mundo. Con el objetivo de problematizar cómo el estudiante migrante negro sufre los efectos de las divisiones abisales en el espacio universitario y produce una respuesta a estas categorizaciones establecidas en el contexto, en este trabajo, traigo los informes de un estudiante haitiano, graduándose de una universidad pública brasileña. Jean, que pasó el curso de Licenciatura en Geografía a través de una política de inclusión de migrantes refugiados y titulares de visas humanitarias en la educación superior, narró algunas experiencias en su primer semestre de graduación. Desde sus narrativas, utilizo una perspectiva de La Lingüística Aplicada Crítica (MOITA LOPES; FABRÍCIO, 2019; PENNYCOOK, 2001; 2006) para tejer reflexiones sobre el lenguaje, la racialidad y la descolonialidad, basadas en estudios de Almeida (2019), Anya (2017), Carneiro (2005); Gomes (2005), Fanon (2008), Nascimento (2019) y Santos (2007). También discuto cómo el concepto de raza, construido social, históricamente, cultural y discursivamente (GOMES, 2005) y la racialización de identidades (ANYA, 2017) reproducen líneas abisales en diferentes segmentos de la vida estudiantil en el espacio universitario y delimitan las divisiones coloniales de habla y silenciamiento, legitimidad y exclusión.

PDF (Português (Brasil))

Citas

ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. Editora Jandaíra, 2019.

ANUNCIAÇÃO, R. F. M. Somos mais que isso: práticas de (re) existência de migrantes e refugiados frente à despossessão e ao não reconhecimento. Dissertação de Mestrado em Linguística Aplicada. Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp, Campinas, 2017.

ANYA, U. Racialized identities in second language learning: Speaking blackness in Brazil. New York: Routledge, 2016.

BIZON, A. C. C; CAMARGO, H. R. E. Acolhimento e ensino da língua portuguesa à população oriunda de migração de crise no município de São Paulo: por uma política do atravessamento entre verticalidades e horizontalidades. In: BAENINGER; BOGUS; BERTINO MOREIRA; VEDOVATO; FERNANDES; SOUZA; BALTAR; PERES; WALDMAN; MAGALHÃES. (Org.). Migrações Sul-Sul., v. 1. Campinas: Núcleo de Estudos de População Elza Berquó (NEPO), 2018.

BRASIL. Lei n. 6.815, de 19 de agosto de 1980. Define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília/DF, 21 ago., Página 16533, 1980.

BRASIL. Lei nº 13.445, de 24 de maio de 2017. Dispõe sobre os direitos e os deveres do migrante e do visitante, regula a sua entrada e estada no país e estabelece princípios e diretrizes para as políticas públicas para o emigrante. Diário Oficial Da União, Brasília/DF, 25 mai., página 1, 2017.

BRASIL. Ministério da Justiça. Refúgio em números - 4. Edição, 2018. Disponível em: https://www.acnur.org/portugues/wp-content/uploads/2019/07/Refugio-em-nu%CC%81meros_versa%CC%83o-23-de-julho-002.pdf . Acesso em: 26 de out. 2020.

CARNEIRO, A. S. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Tese de Doutorado em Educação. USP, São Paulo, 2005.

CÁTEDRA SÉRGIO VIEIRA DE MELLO. Relatório de Atividades 2019. Disponível em: https://www.acnur.org/portugues/wp-content/uploads/2019/09/Relatorio-Anual-CSVM_Digital.pdf. Acesso em: 20 de out. 2020.

FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Edufba, 2008.

GOMES, N. L. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. In: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal, 10639/2003. Brasília: Ministério da Educação, v.2, pp. 39-62, 2005.

GROSFOGUEL, R. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, pp. 25-49, 2016a.

GROSFOGUEL, R. What is racism? Journal of World-Systems Research, v. 22, n. 1, pp. 9-15, 2016b.

MIGNOLO, W. D. Histórias locais/ Projetos globais: Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Tradução de Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.

MOITA LOPES, L. P. Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006.

MOITA LOPES, L. P.; FABRÍCIO, B. F. Por uma “proximidade crítica” nos estudos em Linguística Aplicada. Calidoscópio, v. 17, n. 4, p. 711-723, 2019.

NASCIMENTO, G. Racismo Linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo. Belo Horizonte: Editora Letramento, 2019.

PENNYCOOK, A. Critical applied linguistics: A critical introduction. Routledge, 2001.

PENNYCOOK, A. Uma linguística aplicada transgressiva. In: MOITA LOPES, L.P. (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, pp. 85-105. 2006.

RODRIGUES, C. V. “Nunca vai ser suficiente pra mim”: língua, identidade e acolhimento em experiências de alunos migrantes refugiados na Universidade Federal do Paraná. Dissertação de Mestrado em Letras. UFPR, Curitiba, 2019.

ROSSA, L. A.; MENEZES, M. A. Imigração e refúgio no Brasil e os programas especiais de acesso ao ensino superior: levantamentos iniciais dos programas implementados até 2016. In: Encontro Nacional Sobre Migração Da Associação Brasileira De Estudos Populacionais (ABEP), v. 10, Natal: UFPR, 2017. Disponível em: https://www.proceedings.blucher.com.br/article-details/imigrao-e-refgio-no-brasil-e-os-programas-especiais-de-acesso-ao-ensino-superior-levantamentos-iniciais-dos-programas-implementados-at-2016-27593. Acesso em: 22 de out. 2020.

RUANO, B. P. Programa Reingresso UFPR – Aproveitamento de vagas remanescentes para reinserção acadêmica de migrantes e refugiados: ações de acolhimento. Tese de Doutorado em Letras. UFPR, Curitiba, 2019.

SANTOS, B. D. S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista crítica de ciências sociais, (78), pp. 3-46, 2007.

SEVERO, C. G. Línguas e heranças africanas no Brasil: articulando política linguística e sócio-história. Revista da ABRALIN, v. 17, n. 2, pp. 16-45, 2019.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2021 Trabalhos em Linguística Aplicada

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.