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Prácticas de letramentos literarios de reexistencia en el Taller de Sarau del Coletivoz Sarau de la Periferia
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Palabras clave

Letramentos literarios
Literatura marginal de la periferia
Taller de Sarau
Letramento de reexistencia

Cómo citar

TENNINA, Lucia; PINHEIRO, Marta Passos; SOUZA, Luiz Eduardo Rodrigues de Almeida. Prácticas de letramentos literarios de reexistencia en el Taller de Sarau del Coletivoz Sarau de la Periferia. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 60, n. 3, p. 659–669, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8666561. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Este artículo busca caracterizar las prácticas de alfabetización literaria realizadas en el primer día del taller de velada impartido por el Coletivoz Sarau de Periferia, en junio de 2017, en el Centro Cultural Urucuia, ubicado en la región de Barreiro, en Belo Horizonte. Este colectivo, fundado por el poeta Rogério Coelho, nació en 2008 inspirado en el Sarau da Cooperifa de São Paulo, vinculándose así al movimiento y la escena de la literatura marginal en las afueras de São Paulo. El taller forma parte del Proyecto Colectivo Taller Oficina de Saraus, dirigido a estudiantes del sistema de escuelas públicas, con el objetivo de fomentar la lectura literaria y la escritura creativa a través de la performance poética que circula en las veladas periféricas de la literatura marginal contemporánea. A través de la observación participante y la grabación de audio, se analizaron algunas acciones, discusiones y discursos de los oficineiros y estudiantes. Como fundamento teórico, se utilizaron los siguientes conceptos: prácticas de alfabetización, Brian Street (2014), alfabetización literaria, Graça Paulino y Rildo Cosson (2009), y alfabetizaciones de reexistencia, de Ana Lúcia Silva Souza (2011). Observamos que los eventos y prácticas de alfabetización del taller están marcados por la interacción de las fórmulas rituales de las veladas de las periferias con las de la escuela, incorporadas en los participantes y recreadas en este encuentro fuera de los bares y la institución escolar. En esta interacción, la escuela puede revisar sus prácticas de alfabetización, ampliando su repertorio, revisando sus metodologías y también contribuyendo a las prácticas de alfabetización literaria de reexistencias.

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