Banner Portal
Microfóno Abierto
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Micrófono Abierto
Fiesta
Poeta
Édouard Glissant
Reexistencia

Cómo citar

SILVA, Francisco Rômulo do Nascimento; FREITAS, Geovani Jacó de; ALENCAR, Claudiana Nogueira de; GADELHA, Kaciano Barbosa. Microfóno Abierto. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 62, n. 2, p. 337–350, 2023. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8671386. Acesso em: 5 jul. 2024.

Resumen

Micrófono Abierto es un arte-dispositivo de los saraos poéticos que ocurren en la periferia de Fortaleza (CE). En este texto, desarrollamos una escritura-acontecimiento de la investigación que se ha realizado con los colectivos de artistas que se reúnen en este espacio con el cual se afirma una política de re-existencia. La palabra incorporada, imaginada y transformada en canto resuena al margen del Estado y sus instituciones, arquitecturas moderno-colonial-capitalistas, para ir más allá de las fortificaciones que atan la política y la crítica en la arquitectura colonial del tiempo presente, tiempo lineal y de repetición del engranaje necropolítico de las ficciones de poder que cercenan las voces de la periferia. No pensamos aquí la voz desde una perspectiva abstracta o como propiedad de los "señores de la voz", "los dueños de la razón y la crítica" que llegan para "dar voz a aquellos y a aquellas forjados/as como otros". Trabajamos con la Poética de la Relación de Édouard Glissant, la radicalidad de la performance negra huidiza, los conceptos de escrevivencia y re-existencia en un pensamiento atmosférico de libertad e imaginación. Este texto mezcla las artes con los quehaceres de un devenir-poeta en medio de una sociología que se vuelve canto y vuelo en las palabras de un territorio en movimiento de creación de un "en-común".

PDF (Português (Brasil))

Citas

ALENCAR, Claudiana Nogueira de. (2020). Resistências feminizadas: coletivas de poetas afro-brasileiras da periferia de Fortaleza. Research Seminar. Faculty of Medieval and Modern Languages, University of Oxford, Oxford.

ALENCAR, Claudiana Nogueira de. (2019). “Tudo aqui é poesia”: a pragmática cultural como pesquisa participante com movimentos sociais e coletivos juvenis em territórios de violência urbana. Interdisciplinar. Dossiê Temático 2: Pragmáticas da vida social: perspectivas em linguagem e sociedade v. 31: Ano XIV - jan-jun.

AUSTIN, J. L. (1976). How to do things with words. 2 ed. Oxford: Oxford University Press.

BAKHTIN, Mikhail. (1981). Problemas da poética de Dostoiévski, Rio de Janeiro: Ed. Forcnse Universitária,

BEY, Hakim. (2011). TAZ: Zona Autônoma Temporária. Tradução de Renato Resende. 3ª ed. São Paulo: Conrad.

CAVALCANTE, Ricardo Moura Braga. (2011). Vidas Breves: investigação acerca dos assassinatos de adolescentes em Fortaleza. 2011. 156 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Políticas Públicas e Sociedade-MAPPS) – Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Sociedade, Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza (CE).

DELEUZE, Gilles. (1996). O mistério de Ariana. Tradução e prefácio de Edmundo Cordeiro. Lisboa: Ed. Vega – Passagens.

DENKER, Samuel [Org] (2016). Sarau da B1: com os poetas de lugar nenhum. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora.

EVARISTO, Conceição. (2017). Becos da Memória. Rio de Janeiro: Pallas.

EVARISTO, Conceição. (2016). Conceição Evaristo fala sobre o conceito de Escrevivência. Estação dos Livros / Rádio da Universidade: 1080 AM/UFRGS. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/estacaodoslivros/conceicao-evaristo-fala-sobre-o-conceito-de-escrevivencia/>. Acesso em 2 de jul. 2021.

FANON, Frantz. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Tradução: Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA.

FERREIRA DA SILVA, Denise. (2019). A dívida impagável. Tradução: Amilcar Packer e Pedro Daher. São Paulo: Oficina de Imaginação Política e Living Commons.

FOUCAULT, Michel. (2013). O corpo utópico, as heterotopias. Tradução: Salma Tannus Muchail, São Paulo: n-1 Edições.

GLISSANT, Édouard. (2014). O pensamento do Tremor. La Cohée du Lamentin. Tradução: Enilce Albergaria Rocha e Lucy Magalhães. Juiz de Fora: Gallimard.

GLISSANT, Édouard. (2011). Poética da Relação. Tradução: Manuela Ribeiro Sanches. Portugal: Porto.

GLISSANT, Édouard. (2005). Introdução a uma poética da diversidade. Tradução de Enilce do Carmo Albergaria Rocha. - Juiz de Fora: Editora UFJF.

GLISSANT, Édouard. (1981). Le discours antillais. Paris: Seuils.

GLISSANT, Édouard. (1989). Caribbean Discourse. Tradução de J. Michael Dash. Charlottesville: University of Virginia Press.

HARNEY, Stefano & MOTEN, Fred. (2013). The Undercommons: fugitive planning & black study. New York/Brooklyn. Oxford University Press.

HARTMAN, Saidiya V. (1997). Scenes of Subjection: Terror, Slavery and Self-Making in Nineteenth-Century America. New York: Oxford University Press.

KILOMBA, Grada. (2019). Memórias da Plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução: Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó.

LEITE, Ana Mafalda. (2012). Oralidades & escritas pós-coloniais: estudos sobre literaturas africanas. Rio de Janeiro: EdUERJ.

LIMA, Ray. (2016). Da vila para a cidade. Edições Vila de Poeta do Mundo. Maranguape-Ce.

MACIEL, T. W. N.; ALENCAR, C. N. de; SOUSA, A. O. de B. (2018). Entextualizações em eventos de letramentos de arte e reexistência das juventudes: ressignificar para reexistir em contextos periféricos. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 10, p. 651-676, jan. Disponível em: <http://www.abpnrevista.org.br/revista/index.php/revistaabpn1/article/view/558>. Acesso em: 03 maio 2021, às 14h52min.

MARTINS, Leda Maria. (2003). Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. Letras, (23), 63-81.

MBEMBE, Achille. (2018). Crítica da Razão Negra. São Paulo: n-1 edições.

MBEMBE, Achille. (2020) Políticas da Inimizade. Tradução de Sebastião Nascimento. - São Paulo: n-1 edições.

MOTEN, Fred. (2020). A Resistência do Objeto: O Grito de Tia Hester. Tradução: Matheus Araújo dos Santos. Revista ECO-PÓS, v.3, n.1, pp. 14-43.

PINTO, Joana Plaza. (2003). Performatividade radical: ato de fala ou ato de corpo? Revista Gênero, Niterói, v. 3, n. 1.SILVA, Bruna Santos. (2020). “Toda periferia é um centro!”: cartografia do jogo de linguagem sarau Okupação. 107 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) - Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, Universidade Estadual do Ceará.

SILVA, Francisco Rômulo do Nascimento. (2019). Rede de Afetos: práticas de re-existências poéticas na cidade de Fortaleza (CE). 212 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Estadual do Ceará.

SILVA, Francisco Rômulo do Nascimento. & FREITAS, Geovani Jacó de. (2020a) Toda Periferia é um Centro. Revista Desenvolvimento Social, Vol. 26, n. 1, p. 144-168, jan/jun. PPGDS/Unimontes-MG. Disponível em https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/rds/article/view/3266 . Acesso em 10 de mai. 2021 às 03h45min.

SILVA, Francisco Rômulo do Nascimento. & FREITAS, Geovani Jacó de. (2020b). Práticas de re-existências poéticas: a poesia no “busão” em Fortaleza (CE). INTERSEÇÕES [Rio de Janeiro] v. 22 n. 1, p. 97-123, mai. Disponível em https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/intersecoes/article/view/51166. Acesso em 17 de jun. 2021 às 13h23min.

SOUZA, Ana Lúcia Silva. (2009). Letramentos de Reexistência: culturas e identidades no movimento hip-hop. 206 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) - Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2023 Francisco Rômulo do Nascimento Silva, Geovani Jacó de Freitas, Kaciano Barbosa Gadelha, Claudiana Nogueira de Alencar

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.