Banner Portal
Construção identitária e formação de professores “nativos digitais” no estágio supervisionado de língua inglesa
PDF

Palavras-chave

Identidade
Formação docente
Estágio supervisionado

Como Citar

BARROS, Walter Vieira. Construção identitária e formação de professores “nativos digitais” no estágio supervisionado de língua inglesa . Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 60, n. 1, p. 191–202, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8659639. Acesso em: 16 abr. 2024.

Resumo

Este artigo analisa as influências de representações ou de mitos acerca do que é ser professor nas (auto)percepções de licenciandos “nativos digitais” frente às práticas envolvendo o smartphone por eles realizadas. Dessa forma, partimos da discussão acerca de como se entende as identidades na pós-modernidade, situando-a na área de formação docente. Para este artigo, apresentamos um recorte de uma pesquisa qualitativa de base etnográfica que foi desenvolvida no contexto de estágio supervisionado de língua inglesa, em que se buscou utilizar o smartphone. Foi possível observar como determinados mitos ou representações do que é ser professor podem causar angústia e culpa em alguns licenciandos devido a (im)posição de uma identidade docente que se tem como norma.

PDF

Referências

ALLWRIGHT, Dick (2003). Exploratory Practice: rethinking practitioner research in language teaching. Language Teaching Research, v. 7, n. 2, p. 113-141. https://doi.org/10.1191/1362168803lr118oa

ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso (2005). Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus.

BARROS, Walter Vieira (2019). Letramentos digitais: um estudo com a mediação do smartphone no estágio supervisionado de língua inglesa no Ensino Médio. Dissertação de Mestrado em Linguagem e Ensino. Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6854 Acesso em: 10 maio 2020.

BARTON, David; LEE, Carmen (2015). Linguagem no mundo digital. In: ______. (Org.). Linguagem online: textos e práticas digitais. Tradução: Milton Camargo Mota. São Paulo: Parábola Editorial, p. 11-28.

BAUMAN, Zygmunt (2001). Modernidade líquida. Tradução Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar.

BENWELL, Bethan; STOKOE, Elizabeth (2006). Discourse and identity. Edinburgh, UK: Edinburgh University Press.

BRITZMAN, Deborah P (2003). Practice makes practice: the given and the possible in teacher education. In: ______. Practice makes practice: a critical study of learning to teach. Albany: State University of New York Press, p. 221-241.

CORACINI, Maria José (2007). Pós-modernidade e novas tecnologias – no discurso do professor de línguas. In: ______. A celebração do outro: arquivo, memória e identidade: línguas (materna e estrangeira), plurilinguíssimo e tradução. Campinas, SP: Mercado das Letras, p. 200-224.

COSTA, Marco Antônio Margarido (2014). Reflexos das políticas itinerantes nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de letras. RBLA, Belo Horizonte, v. 14, n. 1, p. 41-60. https://doi.org/10.1590/S1984-63982013005000028

GIMENEZ, Telma (2011). Narrativa 14: Permanências e rupturas no ensino de inglês em contexto brasileiro. In: LIMA, Diógenes Cândido. (Org.). Ensinar inglês em escolas públicas não funciona? Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, p. 47-54.

MARTINO, Luís Mauro Sá (2010). Comunicação e identidade. São Paulo: Paulus.

MATTOS, Andrea Machado de Almeida (2015). Reflexões sobre o uso de novas tecnologias e a formação de professores de inglês. Scitis, UNIP-SP, v. 3, p. 11-25.

MEDRADO, Betânia Passos; DOURADO, Maura Regina (2015). Uma proposta de transposição didática: a língua inglesa no ensino fundamental II. João Pessoa: Editora da UFPB.

MOITA LOPES, Luiz Paulo (2006). Uma linguística aplicada mestiça e ideológica: interrogando o campo linguista aplicado. In: ______. (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, p. 13-44.

MORAN, José Manuel (2000). Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. (Org.). Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, p. 11-66.

MOREIRA, Herivelto; CALEFFE, Luiz Gonzaga (2008). Metodologia de pesquisa para o professor pesquisador. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina.

PIMENTA, Selma Garrido (1997). Formação de professores: saberes da docência e identidade do professor. Nuances. v. 3, p. 5-14. https://doi.org/10.14572/nuances.v3i3.50

PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos (2002). O docente do ensino superior. In: PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos. (Org.). Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, p. 177-200.

PISCHETOLA, Magda (2016). Inclusão digital e educação: a nova cultura da sala de aula. Petrópolis: Editora Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio.

PRENSKY, Marc (2001). Digital natives, digital immigrants. On the Horizon, v. 9, n. 5, p, 1-6. https://doi.org/10.1108/10748120110424816

SILVA, Tomaz Tadeu (2014). A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, p. 73-102.

WOODWARD, Kathryn (2014). Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, p. 7-72.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Trabalhos em Linguística Aplicada

Downloads

Não há dados estatísticos.