Palavras-chave
Formação continuada de professores
Séries iniciais
Educação matemática
Como Citar
Resumo
Este texto trata de grupos de estudos como espaço de formação continuada de professores e apresenta possíveis formas de sua implementação no ambiente escolar. A discussão é baseada em uma pesquisa realizada com dez professoras que lecionam em uma escola da rede pública do Estado de São Paulo e queriam compreender as idéias matemáticas relacionadas ao sistema de numeração decimal e às operações fundamentais. A participação no grupo contribuiu para a compreensão de vários aspectos relacionados ao ensino do tópico escolhido. Discutiram sobre a constituição de um sistema de numeração, incluindo o significado de base, a necessidade de símbolos e regras. Aspectos históricos também foram contemplados para ajudar na compreensão do processo de construção do conhecimento matemático. Além disso, as participantes discutiram o uso de materiais manipuláveis, as dificuldades dos alunos com o tema e a importância de um grupo de estudos para auxiliá-las na condução da docência. Finalizamos com considerações sobre a necessidade de mais investigações para operacionalização no âmbito das escolas.Referências
ABRANTES, P.; SERRAZINA, M. L.; OLIVEIRA, I. A Matemática na educação básica. Lisboa: Departamento da Educação Básica do Ministério da Educação, 1999.
AMATO, S. A. Primary school teachers’ perceptions about their needs concerning Mathematics teacher educacion. In: INTERNATIONAL CONGRESS MATHEMATIC EDUCATION, 10, 2004, Copenhagen. Disponível em: , discussion group 6. Acesso em: 23 jun. 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referenciais para formação de professores, Brasília, 1999.
CRESPO, S. Elementary teacher talk in mathematics study groups. Educational Sudies in Mathematics, v. 63, n.1, p. 29-56, 2006.
FERREIRA, A. C. Metacognição e desenvolvimento profissional de professores de Matemática: uma experiência de trabalho colaborativo. 2003. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas, 2003.
FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da Matemática no Brasil. Zetetiké, Campinas, ano 3, n. 4, p.1-37, 1995.
FIORENTINI, D.; NACARATO, A. M.; PINTO, R. A. Saberes da experiência docente em Matemática e educação continuada. Quadrante, Lisboa, v. 8, p.33-60, 1999.
IKEGAMI, R. T. Professores das séries iniciais e o ensino de Matemática: concepções e influências. 2002. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual Paulista - UNESP, Rio Claro, 2002.
MAZZOTTI, M. A. A Matemática nas séries iniciais do 1º grau: uma contribuição a formação do professor. In: 18ª. REUNIÃO DA ANPED, Caxambu - MG, 1995.
MIZUKAMI, M. G. N. Aprendizagem da docência: algumas contribuições de L. S. Shulman. Educação, Santa Maria, v. 29, n. 02, 2004. Disponível em: . Acesso em: 21 jun.2005.
MURPHY, C.; LICK, D. Whole faculty study groups: a powerful way to change schools and enhance learning. Califórnia: Corwin Press, Inc., 1998.
PONTE, J. P. Concepções dos professores de Matemática e processos de formação. In: BROWN, M.; FERNANDES, D.; MATOS, J.F.; PONTE, J. P. (Ed.). Educação Matemática. Lisboa: 1992. p. 185-239.
PONTE, J. P. Da formação ao desenvolvimento profissional. In:. ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORES DE MATEMATICA, 1998, Guimarães. Actas do Profmat98. Lisboa: APM, 1998, p.27-44, 8.
SERRAZINA, L. A formação para o ensino da Matemática: perspectivas futuras. Educação Matemática em Revista, ano 10, n. 14, p.67-73, 2003.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2014 Zetetiké: Revista de Educação Matemática
Downloads
