Banner Portal
A comunidade de prática Xerente e suas matemáticas
PDF

Palavras-chave

Pinturas corporais Xerente
Comunidades de prática
Sistema de matemáticas Xerente

Como Citar

MELO, Elisângela Aparecida Pereira de; GONÇALVES, Tadeu Oliver. A comunidade de prática Xerente e suas matemáticas. Zetetike, Campinas, SP, v. 26, n. 1, p. 59–74, 2018. DOI: 10.20396/zet.v26i1.8650844. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8650844. Acesso em: 16 abr. 2024.

Resumo

Neste artigo apresentamos as práticas das pinturas corporais das metades clânicas exogâmicas patrilineares – Doi e Wahirê, do povo indígena Xerente, cujo objetivo foi investigar as matemáticas potencializadas nas simbologias encontradas nas pinturas corporais Doi e Wahirê; questionando em que termos as simbologias encontradas nas pinturas corporais de pertencimento dos indígenas nas metades exogâmicas patrilineares Doi e Wahirê constituem um sistema de matemáticas Xerente. As articulações teóricas deram-se a partir da teoria de comunidades de prática proposta por Wenger (2001). A investigação foi desenvolvida mediante a abordagem da pesquisa qualitativa etnográfica. A recolha das informações ocorreu nos contextos comunitários das aldeias Porteira e Salto, por meio do observar para participar e do participar para observar os indígenas em comunidades de prática. As análises sobre essas simbologias sinalizam possibilidades de estudos investigativos das geometrias, a partir dos desenhos clânicos de cada metade exogâmica deste povo.
https://doi.org/10.20396/zet.v26i1.8650844
PDF

Referências

Bauman, Z. (2003). Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar.

Brasil (2005). Secretaria de educação continuada, alfabetização e diversidade. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígena - RCNEI. 2. ed. Brasília: MEC/SECADI.

D’ambrosio, U. (2004). Etnomatemática e educação: alguns elementos de reflexão. In G. Knijnik, F. Wanderer & J. C. Oliveira, Etnomatemática: currículo e formação de professores. (pp. 39-52). Santa Cruz do Sul: Edunisc.

Guber, R. (2012). La etnografia: método, campo e reflexividad. Buenos Aires: Siglo Veintiuno. (Mínina).

Lave, J. (2001). La práctica del aprendizaje. In S. Chaiklin & J. Lave (Orgs.), Estudiar las prácticas: perspectivas sobre actividad y contexto. (pp. 15 – 45). Buenos Aires: Amorrortu. (Educación Agenda Educativa).

Lave, J. & Wenger, E. (1991). Situated learning: legitimate peripheral participation. Cambridge: Cambridge University Press.

Melo, E. A. P. de. (2016). Sistema Xerente de Educação Matemática: negociações entre práticas socioculturais e comunidades de prática. Tese (Doutorado em Educação em Ciências e Matemáticas) – Universidade Federal do Pará, Belém.

Miguel, A. & Mendes, I. A. (2010). Mobilizing histories in mathematics teacher education: memories, social practices, and discursive games. Revista ZDM mathematics education, (42), (381-392). Disponível em: http://link.springer.com/article/10.1007/s11858-010-0255-8.

Oliveira, M. M de. (2010). Como fazer pesquisa qualitativa. 3. ed. rev. amp. Petrópolis: Vozes.

Wenger, E. (2001). Comunidades de práctica: aprendizaje, significado e identidad. Barcelona: Editorial Paidos.

Wenger, E., Mcdermott, R. & Snyder, W.M. (2002). Cultivating communities of practice. Harvard Business Schoo Press, 2002.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Zetetike

Downloads

Não há dados estatísticos.