Resumo
Neste artigo expomos aspectos de uma pesquisa maior, orientada no Grupo de Estudos e Pesquisa em Formação de Professores (GEForProf). Investigamos leituras de práticas de três professoras atuantes na Rede Municipal de Ensino de Curitiba, tendo como guia a interrogação: “O que se descortina sobre formação no encontro entre alfabetizadoras em matemática ao pensarem sobre suas práticas?”. Procuramos destacar modos de ser professor pelas ações alfabetizadoras refletidas no cotidiano docente, buscando acolher o que se mostrou formativo, tendo em vista o encontro com as práticas das professoras. Para isso, apresentamos um percurso metodológico e interpretações-compreensões conduzidas segundo a abordagem fenomenológica. Concluímos que as leituras de práticas se mostraram como uma possibilidade formativa aos professores que ensinam matemática nos anos iniciais, que tem potencial de repercutir no pensar a ação docente, contribuindo, assim, com pesquisas e práticas no campo da alfabetização matemática.
Referências
Abbagnano, N. (2007). Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
André, M. E. D. (2011). Pesquisa sobre formação de professores: tensões e perspectivas do Campo. In H. Fontoura & M. Silva (Orgs.), Formação de professores, culturas: desafios a P G E em suas múltiplas dimensões (pp. 24-36). Rio de Janeiro: ANPED.
Bicudo, M. A. V. (2003). Formação de professores?. Bauru, SP: EDUSC.
Bicudo, M. A. V. (2010). Filosofia da Educação Matemática segundo uma perspectiva Fenomenológica. In M. A. V. Bicudo. (Org.), Filosofia da Educação Matemática: Fenomenologia, concepções, possibilidades didático-pedagógicas (pp.23-46). São Paulo: Editora UNESP.
Bicudo, M. A. V. (2011a). Pesquisa qualitativa segundo a visão fenomenológica. São Paulo: Cortez.
Bicudo, M.A.V. (2011b). A fenomenologia do cuidar na educação. In A. J. PEIXOTO & A. F. Holanda (Orgs.), A fenomenologia do cuidado e do cuidar: perspectivas multidisciplinares. (pp.85-91). Curitiba: Juruá. Danyluk, O. S. (1998). Alfabetização matemática: as primeiras manifestações da escrita infantil. Porto Alegre: Sulina; Passo Fundo: Ediupf.
Gadamer, Hans-Georg. (1997). Verdade e Método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica (Translation: F. P. Meurer). Petrópolis: Vozes. (Original work published in 1960).
Gatti, B. A., Barretto, E. S. S., & André, M. E. D. (2011). Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO, Sumário.
Heidegger, M. (2012). Ser e Tempo (Translation: F. Castilho). Campinas: Editora da Unicamp; Petrópolis: Editora Vozes. (Original work published in 1927).
Mancini, L. C. M. (2019). Leituras de Práticas na Alfabetização Matemática: um fenômeno formativo. Master Thesis in Science and Mathematics Education. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Consulted in March 7th, 2020, from http://www.exatas.ufpr.br/portal/ppgecm/wp-content/uploads/sites/27/2020/04/LIDIANE-CONCEI%C3%87%C3%83O-MONFERINO-MANCINI.pdf
Mocrosky, L. F, Orlovski, N., & Lidio, H. (2019). O professor que ensina matemática nos anos iniciais: uma abertura ao contínuo acontecer histórico. RIAEE, 14(1), 222-236.
Mocrosky, L. F. (2010). A forma-ação do professor de matemática: (re) elaborando concepções. In S. M. Clareto, A. R. Detoni & R. M. Paulo (Orgs.), Filosofia, Matemática e Educação Matemática: compreensões dialogadas (pp.103-105). Juiz de Fora: Editora UFRJ.
Nacarato, A. M. (2016). A parceria universidade-escola: utopia ou possibilidade de formação continuada no âmbito das políticas públicas? Revista Brasileira de Educação, 21, 699-716.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2021 Zetetiké