Banner Portal
A diferenciação entre figuras geométricas não-planas e planas
PDF

Palavras-chave

Figuras geométricas não-planas e planas
Conhecimento dos alunos
Ponto de vista dos professores

Como Citar

VASCONCELLOS, Mônica. A diferenciação entre figuras geométricas não-planas e planas: o conhecimento dos alunos das séries iniciais do ensino fundamental e o ponto de vista dos professores. Zetetike, Campinas, SP, v. 16, n. 2, p. 77–106, 2008. DOI: 10.20396/zet.v16i30.8646892. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8646892. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Esta pesquisa teve por objetivo identificar e analisar o conhecimento que têm os alunos da 4ª série do Ensino Fundamental sobre a diferenciação entre figuras geométricas não-planas e planas e contrastar esse conhecimento com o ponto de vista dos seus professores. Participaram da investigação 30 alunos e 13 professores de três escolas, uma de cada rede: municipal, estadual e particular. Os dados foram coletados em entrevistas individuais. As questões propostas às crianças envolviam as semelhanças e as diferenças que existem entre tais figuras. Aos professores, as perguntas foram formuladas com o intuito de apreender o ponto de vista de cada um a respeito do que sabiam, pensavam e ensinavam de Geometria. Os resultados da pesquisa indicam, no geral, que tanto os alunos como os professores tiveram poucas oportunidades de vivenciar situações relacionadas ao assunto.
https://doi.org/10.20396/zet.v16i30.8646892
PDF

Referências

ARAÚJO, Maria Auxiliadora Sampaio. Por que ensinar Geometria nas séries iniciais de 1º grau. Educação Matemática em Revista, São Paulo, ano 2, n. 3, p. 12-16, 1994.

BERTHELOT, René ; SALIN, Marie-Hèlène. La ensenãnza de la Geometria en la escuela primária. Bordeaux, Laboratorio de Didáctica de las Ciencias Y Técnicas. Universidade Bordeaux I – IUFM de Aquitania, s.d.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto/ Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. 8 v.

CROWLEY, Mary, L. O modelo Van Hiele de desenvolvimento do pensamento geométrico. In: LINDQUIST, Mary Montgomery; SHULTE, Albert P. (Org.). Aprendendo e ensinando Geometria. São Paulo: Atual, 1994. p. 1-19.

CURI, Edda. Formação de professores polivalentes: uma análise de conhecimentos para ensinar Matemática e de crenças e atitudes que interferem na constituição desses conhecimentos. 2004. 278 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) — Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004.

DAMM, Regina Flemming. Registros de representação. In: MACHADO, Silvia Dias Alcântara et al. Educação Matemática: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1999. p. 135-153. (Trilhas).

DEGUIRE, Linda, J. Geometria: um caminho para o ensino da resolução de problemas do jardim-de-infância à nona série. In: LINDQUIST, Mary Montgomery; SHULTE, Albert P. (Org.). Aprendendo e ensinando Geometria. São Paulo: Atual, 1994. p. 1-19.

FIORENTINI, Dario. Alguns modos de ver e conceber o ensino da Matemática no Brasil. Zetetiké — CEMPEM-FE/UNICAMP, Campinas, ano 3, n. 4, p. 1-37, 1995.

FREITAS, José Luiz Magalhães de. Uma reflexão sobre crenças relativas à aprendizagem matemática. Série-Estudos — UCDB, Campo Grande, n. 11, p. 99-109, 2001.

GÁLVEZ, Grécia. A. Geometria, a psicogênese das noções espaciais e o ensino da Geometria na escola primária. In: PARRA, Cecília, SAIZ, Irma (Org.). Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Tradução de Juan Acuña Llorens. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p. 236-258.

KALEFF, Ana Maria. Tomando o ensino da Geometria em nossas mãos. Educação Matemática em Revista, São Paulo, ano 1, n. 2, p. 19- 25, 1994.

MAIA, Lícia de Souza Leão. O ensino da Geometria: analisando diferentes representações. Educação Matemática em Revista, São Paulo, ano 7, n. 8, p. 24- 33, jun. de 2000.

MANRIQUE, Ana Lúcia. Processo de formação de professores em Geometria: mudanças em concepções e práticas. 2003. 168f. Tese (Doutorado em Educação: Psicologia da Educação) — Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.

MILAUSKAS, George A. Problemas de geometria criativos podem levar à resolução criativa de problemas. In: LINDQUIST, Mary Montgomery; SHULTE, Albert P. (Org.). Aprendendo e ensinando Geometria. São Paulo: Atual, 1994. p. 1-19.

MORON, Claudia Fonseca. As atitudes e as concepções dos professores de Educação Infantil com relação à Matemática. Zetetiké — CEMPEMFE/UNICAMP, Campinas, v. 7, n. 11, p. 87-102, 1999.

MOURA, Manoel Oriosvaldo de. Professor de Matemática: a formação como solução construída. Revista de Educação Matemática – SBEM, São Paulo, ano 1, n. 1, p. 1-15, setembro de 1993.

MOURA, Manoel Oriosvaldo de. A formação do profissional de Educação Matemática. Temas e Debates – Sociedade Brasileira de Educação Matemática, São Paulo, ano VIII, n. 7 p. 16- 31, 1995.

NACARATO, Adair Mendes; PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion. A Geometria nas séries iniciais: uma análise sob a perspectiva da prática pedagógica e da formação de professores. São Carlos: EdUFSCar, 2003. 151p.

NACARATO, Adair Mendes. Educação continuada sob a perspectiva da pesquisaação: currículo em ação de um grupo de professoras ao aprender ensinando Geometria. 2000. 330f. Tese (Doutorado em Educação) — Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000.

NACARATO, Adair Mendes. A Geometria no Ensino Fundamental. In: SISTO, Fermino Fernandes; DOBRANSZKY, Enid Abreu; MONTEIRO, Alexandrina (Org.). Matemática e aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 84- 99.

NEVES, Aniceh Farah. Em busca de uma vivência geométrica mais significativa. 1998. 225f. Tese (Doutorado em Educação) — Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual de São Paulo, Marília, 1998.

PAIS, Luiz Carlos. Intuição, experiência e teoria geométrica. Zetetiké — CEMPEMFE/UNICAMP, Campinas, v. 4, n. 6, p. 65-74, 1996.

PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion. Representações, interpretações e prática pedagógica: a Geometria na sala de aula. 2000. 348 f. Tese (Doutorado em Educação) — Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000.

PAVANELLO, Regina Maria. O abandono do ensino da Geometria no Brasil: causas e conseqüências. Zetetiké — CEMPEM-FE/UNICAMP, Campinas, ano 1, n. 1, p. 7-17, 1993.

PAVANELLO, Regina Maria. Geometria: atuação de professores e aprendizagem nas séries iniciais. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 1, 2001, Curitiba. Anais... p. 172-183.

PIRES, Célia Maria Carolino; CURI, Edda; CAMPOS, Tânia Maria Mendonça (Org.). Espaço e forma: a construção de noções geométricas pelas crianças das quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: PROEM, 2000. 285p.

PONTE, João Pedro et al. Investigações geométricas. In: PONTE, João Pedro et al. Investigações matemáticas na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. p. 71-89. (Tendências em Educação Matemática).

SAIZ, Irma. Análise de situações didáticas em Geometria para alunos entre 4 e 7 anos. In: GROSSI, Esther Pillar; BORDIN, Jussara (Org.). Construtivismo póspiagetiano: um novo paradigma sobre aprendizagem. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1993.

SANTALÓ, LUIS A. Matemática para não-matemáticos. In: SAIZ, Irma; PARRA, Cecília (Org.). Didática da Matemática. Reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p. 11-25.

SCHÖN, D. A. Educando o profissional reflexivo. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SERRAZINA, Maria de Lurdes; PONTE, João Pedro da, OLIVEIRA, Isolina. Grandes temas matemáticos. In: SERRAZINA, Maria de Lurdes; PONTE, João Pedro da, OLIVEIRA, Isolina. A Matemática na Educação Básica. Lisboa: Ministério da Educação Básica, 1999. p. 41- 91. (Reflexão participada sobre os currículos do ensino básico).

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2014 Zetetiké: Revista de Educação Matemática

Downloads

Não há dados estatísticos.