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Transcrição da tinta ao braille
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Palavras-chave

Educação inclusiva
Diferenças semio-cognitivas
Livro didático em braille
Código matemático unificado

Como Citar

MORETTI, Méricles Thadeu; ANJOS, Daiana Zanelato Dos. Transcrição da tinta ao braille: apontamentos de algumas diferenças semio-cognitivas. Zetetike, Campinas, SP, v. 24, n. 3, p. 395–408, 2017. DOI: 10.20396/zet.v24i3.8648092. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8648092. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

Preocupamo-nos, neste trabalho, com a aprendizagem matemática por estudantes cegos. Buscamos analisar duas ferramentas utilizadas em sala de aula para estes estudantes: o Livro Didático de Matemática em Braille (LDMB) e o Código Matemático Unificado (CMU) para a Língua Portuguesa. Os seguintes questionamentos foram o fio condutor no estudo da transcrição do livro didático impresso em tinta para o livro em Braille: em que condições esta transcrição é elaborada? Que diferenças semio-cognitivas importantes surgem? O que ocorre com as expressões matemáticas envolvidas? Apontaremos, neste estudo, diversas dificuldades de aprendizagem matemática que podem ter origem nessas transformações semióticas.
https://doi.org/10.20396/zet.v24i3.8648092
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