Banner Portal
Políticas públicas de formação continuada de professores dos anos iniciais em Matemática
PDF

Palavras-chave

Formação continuada de professores
Anos iniciais do ensino fundamental
Ensino de Matemática
Ciclo contínuo de políticas públicas

Como Citar

FANIZZI, Sueli; SANTOS, Vinício Macedo. Políticas públicas de formação continuada de professores dos anos iniciais em Matemática. Zetetike, Campinas, SP, v. 25, n. 3, p. 457–473, 2017. DOI: 10.20396/zet.v25i3.8648349. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8648349. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este estudo investiga as políticas públicas de formação continuada de professores dos anos iniciais, em Matemática, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, no período de 2005 a 2012, a partir da análise de documentos, da observação de encontros de formação continuada e de entrevista com professores. Como base no ciclo contínuo de políticas públicas de Stephen Ball, pode-se afirmar que não há uma aplicação imediata daquilo que é estabelecido nos textos oficiais e que não há, por parte do professor, apropriação e uso direto das orientações recebidas em encontros de formação continuada. Entre a determinação de uma política pública e a aprendizagem do aluno, há várias interpretações dos textos e ações oficiais e, consequentemente, descontinuidades. Conclui-se que a formação continuada mais adequada é aquela que oferece ao docente um espaço onde sua “voz”, constituída pelas recontextualizações que ele faz do currículo e do ensino da Matemática, seja, de fato, considerada.

https://doi.org/10.20396/zet.v25i3.8648349
PDF

Referências

André, M. (2010). Formação de professores: a constituição de um campo de estudos. Revista Educação, 33(3), 174-181. Retirado em 21 de fevereiro, 2017, de: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/8075/5719.

André, M., Almeida, P., Hobold, M., Ambrosetti, N., Passos, L., & Manrique, A. (2010). O trabalho docente do professor formador no contexto atual das reformas e das mudanças no mundo contemporâneo. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 91(227), 122-143. Retirado em 21 de fevereiro, 2017, de: http://rbep.inep.gov.br/index.php/rbep/article/view/606/587.

Ball, S. (2001). Diretrizes políticas globais e relações políticas locais em educação. Currículo sem fronteiras, 1(2), 99-116. Retirado em 21 de fevereiro, 2017, de: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/ball.pdf.

Ball, S. (2006). Sociologia das políticas educacionais e pesquisa crítico-social: uma revisão pessoal das políticas educacionais e da pesquisa em política educacional. Currículo sem fronteiras, 6(2), 10-32. Retirado em 21 de fevereiro, 2017, de: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol6iss2articles/ball.pdf.

Chizzotti, A. (2003). A pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais: evolução e desafios. Revista Portuguesa de Educação, 16(2), 221-236. Retirado em 21 de fevereiro, 2017, de: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=37416210.

Dias, R. E. (2009). Ciclo de políticas curriculares na formação de professores no Brasil (1996 – 2006). Tese de Doutorado em Educação. Rio de Janeiro: Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Retirado em 21 de outubro, 2014, de:

http://www.curriculo-uerj.pro.br/imagens/pdfTeses/CICLO_DE_P_71.pdf.

Ferreira, A. C. (2003). Um olhar retrospectivo sobre a pesquisa brasileira em formação de professores de matemática. In: D. Fiorentini (Org.). Formação de professores de matemática: explorando novos caminhos com outros olhares (pp. 19-40). Campinas: Mercado de Letras.

Fundação Victor Civita (2011). Formação continuada de professores: uma análise das modalidades e das práticas em estados e municípios brasileiros – relatório final. São Paulo: Fundação Carlos Chagas. Retirado em 21 de outubro, 2014, de: http://fvc.org.br/pdf/relatorio-formacao-continuada.pdf.

Imbernón, F. (2010). Formação continuada de professores. Porto Alegre: Artmed.

Lopes, A. C. (2005). Política de currículo: recontextualização e hibridismo. Currículo sem Fronteiras, 5(2), 50-64. Retirado em 21 de fevereiro, 2017, de: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol5iss2articles/lopes.pdf.

Lopes, A. C. (2006). Discursos nas políticas de currículo. Currículo sem Fronteiras, 6(2), p. 33-52. Retirado em 21 de fevereiro, 2017, de: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol6iss2articles/lopes.pdf.

Moreira, P. L., & David, M. M. M. S. (2005). A formação matemática do professor: licenciatura e prática docente escolar. Belo Horizonte: Autêntica.

São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. (2008). Guia de planejamento e orientações didáticas para o professor do 4º ano do Ciclo I. São Paulo: SME/DOT. Retirado em 22 de janeiro, 2015, de: http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/17248.pdf.

São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação, Fundação Padre Anchieta. (2010). Cadernos de apoio e aprendizagem: Matemática. Programa de orientações curriculares. Livro do professor. 5º ano/4º ano do ensino fundamental de oito anos. São Paulo: Fundação Padre Anchieta.

Tardif, M. (2002). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2017 Zetetike

Downloads

Não há dados estatísticos.