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Políticas públicas em educação: um apanhado histórico
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Palavras-chave

Colonialismo. Educação. Assimilação. Indigenato. Zonas libertadas.

Como Citar

CÁ, Lourenço Ocuni; CÁ, Cristina Mandu Ocuni. Políticas públicas em educação: um apanhado histórico. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 17, n. 1, p. 88–106, 2015. DOI: 10.20396/etd.v17i1.8634820. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8634820. Acesso em: 10 out. 2024.

Resumo

Este trabalho pretende documentar e analisar as estruturas educacionais da Guiné-Bissau, a falta de infraestrutura deixada pelo colonialismo português e a implementação do novo sistema educacional pelo Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). A análise é feita por meio de avaliação do desempenho de sucessivos períodos que fizeram parte da história educacional do país. Nesta análise, destaca-se, em primeiro momento, a ausência de instituições escolares na sociedade linhageira africana, não que isto significasse a inexistência de ensino-aprendizagem, pois se tratava de uma cultura oral que veio a ser sobreposta pela cultura escrita europeia. Nesse sentido, no ensino colonial, a Igreja Católica desempenhou o papel fundamental na docilização dos guineenses. A igreja não só ajudou na implantação da política educacional, como também participou na legitimação do colonialismo português, sancionando e santificando a missão civilizadora e função histórica de Portugal. Paralelamente a essa educação, o movimento de libertação nacional da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) idealizou e instaurou a educação nas Zonas Libertadas (1963-1973) esta educação era mais aberta e mais dinâmica em relação ao mundo exterior. Ela não tinha mais como objetivo principal produzir uma situação de equilíbrio e de estagnação e sim procurava apoiar-se e favorecer o processo geral da luta de libertação nacional em que se inseria.

https://doi.org/10.20396/etd.v17i1.8634820
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Referências

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