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Vermelhos ritmos e(m) biologias
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Palavras-chave

Gênero
Educação
Arte
Biologia

Como Citar

ANDRADE, Elenise Cristina Pires de; CARVALHO, Daniela Franco. Vermelhos ritmos e(m) biologias: sonoridades de ruptura com o esperado na singularidade de viver mulher. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 21, n. 4, p. 926–940, 2019. DOI: 10.20396/etd.v21i4.8654805. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8654805. Acesso em: 23 jun. 2024.

Resumo

E se não houver espera já que o tempo em re-existência não para e não passa? Abrir mão do tempo e(m) experimentações com imagens, esculturas, células, fluídos a perfurar um esperado, deixando-nos verter em vermelhos vivos junto às obras de Tunga e Cildo Meireles. Retirar da vida, do corpo, da resistência, a necessidade de um tempo ‘vivido’, de precisões conceituais biológicas e vazar pelas bordas de um vermelho arrastado por signos da arte (Deleuze, 2003). Mulheres (s)em educação a des-afiar as estrias no tempo, e, com elas, abandonar as certezas e explicações rumo a uma experiência estética. Vontade de perder uma forma humana, orgânica, que busca organizar corpos e pensamentos e convidar, para essa resistência, desejos e forças criativas na produção daquilo que se quebra, daquilo que é efêmero, e que gera pulsos. Devir. Pulsar desde o meio da terra, da rua, da universidade, da sala de aula, do conhecimento dos museus, das artes… Arte-vida-bio que arrasta um logos para ritmos-gestos caóticos em um tempo mutante produzido na singularidade. Pois somos o tempo. Os pulsos de uma vida (s)em educação.

https://doi.org/10.20396/etd.v21i4.8654805
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Referências

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