Controle social e ensino em saúde
por uma práxis psicológica decolonial
DOI:
https://doi.org/10.20396/etd.v24i2.8660026Palavras-chave:
Ensino em saúde, Estágio curricular, Políticas públicas, Psicologia socialResumo
Contextualização: A 16ª Conferência Nacional de Saúde propiciou a participação qualificada de 12 estudantes de um curso de Psicologia da região Centro-Oeste do País matriculados no Projeto Políticas Públicas desenvolvido em Estágio do Núcleo Comum. Foram acompanhadas, simultaneamente, reuniões de Conselhos Municipais dessa área e outras conferências. O objetivo do Estágio foi integrar habilidades para atuação nos desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde. Descrição da Experiência: Os estudos preparatórios dos eixos dessa Conferência - Financiamento, Princípios e Direitos - iniciaram-se em março e permaneceram até setembro de 2019 com as reuniões dos Órgãos de Controle Social. Este estudo é descritivo, tipo Relato de Experiência e apresenta parte das análises de enunciados problematizados pelo grupo. O método de trabalho em supervisão foi a roda de conversa e as teorias que fundamentaram as análises foram discursivas e decoloniais. Resultados e Impactos: Esse Estágio propiciou o desenvolvimento de competências teóricas, técnicas e sociais por meio do desenvolvimento do protagonismo estudantil na busca de reflexão constante e de autonomia política. Considerações Finais: A participação social como atividade de Ensino em Saúde mostra-se potente no desenvolvimento de competências para atuação no Sistema Único de Saúde apesar dos entraves presentes nos espaços de Controle Social. Concluímos que a supervisão de Estágio continua a ser um componente valioso para a formação em Psicologia.
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