Banner Portal
A autoformação como "cultivo de si"
Foto de capa: Antonio Carlos Dias Júnior
PDF

Palavras-chave

Educação
Escola
Filosofia da educação
Pedagogia

Como Citar

DANELON, Márcio; LIMA, Sílvia Cristina Fernandes. A autoformação como "cultivo de si": o Artista, o Filósofo e o Santo como tipos pedagógicos. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 25, n. 00, p. e023075, 2023. DOI: 10.20396/etd.v25i00.8667838. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8667838. Acesso em: 6 maio. 2024.

Resumo

Este artigo busca refletir sobre o conceito de autoformação como um processo de “cultivo de si”, analisado com base na terceira extemporânea intitulada Schopenhauer como Educador. Investiga-se a autoformação como um processo que se efetiva na medida em que ocorre a afirmação da existência. Tomando como exemplo as figuras do artista, do filósofo e do santo como tipos pedagógicos na medida em que exemplificam a superação do modelo padronizado e massificado da educação e da vida presente na modernidade.

https://doi.org/10.20396/etd.v25i00.8667838
PDF

Referências

BARRENECHEA, Miguel Angel. A crítica nietzschiana a uma educação superficial e utilitária. In: BORGES, Bruno Gonçalves e SILVA, Sérgio Pereira da. (org.). Filosofia da educação e formação de professores: contribuições da filosofia para pensar a educação. Jundiaí: Paco, 2017.

CAMBI, Franco. História da pedagogia. Tradução: Álvaro Lorencini. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.

COMENIUS, Iohannis Amos. Didactida magna. Introdução, tradução e notas: Joaquim Ferreira Gomes. Lisboa: Editora Fundação Calouste Gulbekien, 2001.

CONDORCET, Marquês. Cinco memórias sobre a instrução pública. Tradução: Maria das Graças de Souza. São Paulo: Editora UNESP, 2008.

DIAS, Rosa Maria. A arte de dar estilo ao caráter. In: MARTINS, André; SANTIAGO, Homero; OLIVA, Luís César (org.). Ilusões do eu: Spinoza e Nietzsche. Rio de janeiro: Civilização brasileira: 2011, p. 469-486.

DIAS, Rosa Maria. Nietzsche: educador da humanidade. Revista Lampejo, Fortaleza, nº 02 -10, p. 10-16, 201. Disponível em: http://revistalampejo.apoenafilosofia.org/edicoes/edicao 2/artigos/Artigo2_Rosa_10_a_16.pdf. Acesso em: 15/03/2020.

DIAS, Rosa Maria. Nietzsche e a questão do gênio. In: BARRANECHEA, Miguel Angel; PIMENTA NETO, José Olímpio. Assim falou Nietzsche. Rio de Janeiro: Sete Letras, 1999, p. 95-109.

DURKHEIM, Émile. Escritos sobre educação. Tradução: Evaristo Santos. Porto: Rés Editora, 1984.

FINK, Eugen. A filosofia de Nietzsche. Tradução: Joaquim Lourenço Duarte Peixoto. Lisboa: Editorial Presença, 1983.

FOUCAULT, Michel. “Technologies of the self ”. In Luther H. Martin et al (org.). Technologies of the self - a seminar with Michel Foucault. Amherst, University of Massachusetts Press, 1988. 176 pp. Traduzido do inglês por Andre Degenszajn. São Paulo, Verve, 6: 321-360, 2004. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/verve/article/view/5017/3559. Acesso em: 22/02/2020.

GENIS, Andrea Marta Díaz. El genio y lo genuino que hay em nosotros, vigencia del pensamiento educativo em Nietzsche. Filosofia e Educação, Dossiê Nietzsche e a Educação, Campinas, Volume 6, número 1, p. 21-35, fev. 2014. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/verve/article/view/5017/3559. Acesso em: 10/11/2020.

HOFMAN, Sara. O/Os “conceitos” de cultura nas extemporâneas ou a dupla dissimulação. In: MARTON, Scarlett (org.). Nietzsche hoje? – Colóquio de Cerisy. Tradução: Milton Nascimento e Sônia Salzstein Goldberg. São Paulo: Brasilense, 1985.

LARROSA, Jorge. Nietzsche & a Educação. Tradução: Semiramis Gorini da Veiga. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

MARTON, Scarlett. Nietzsche: a transvaloração dos valores. São Paulo: Moderna, 1993.

MARTON, Scarlett. Nietzsche e a arte de decifrar enigmas: treze conferências europeias. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Ecce Homo: como alguém se torna o que é. Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. A Gaia ciência. Tradução: Paulo César Souza, São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Tradução: J. Guinsburg, São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Schopenhauer como Educador. In: Escritos sobre Educação. Tradução: Noéli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Ed. PUC/RJ; São Paulo: Loyola, 2003, p. 138-222.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Sobre o futuro de nossos estabelecimentos de ensino. In: Escritos sobre Educação. Tradução: Noéli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Ed. PUC/RJ; São Paulo: Loyola, 2003a, p. 41-137.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Sobre a utilidade e os inconvenientes da História para a vida. In: Escritos sobre História. Tradução: Noéli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Ed. PUC/RJ; São Paulo, Loyola, 2005, p. 67-178.

PIMENTA NETO, Olímpio José e BARRENECHEA, Miguel Angel de (org.). Assim falou Nietzsche. Rio de janeiro: Sete Letras, 1999.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Considerações sobre o governo da Polônia e sua reforma projetada. Tradução: Luiz Roberto Salinas Fortes. São Paulo: Brasiliense, 1982.

SAFRANSKI, Rüdiger. Nietzsche: biografia de uma tragédia. Tradução: Lya Lett Luft. São Paulo: Geração Editorial, 2005.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Tradução: Jair Barboza. São Paulo: UNESP, 2005.

WEBER, José Fernandes. Formação (Bildung), educação e experimentação em Nietzsche. Londrina: Eduel, 2011.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 ETD - Educação Temática Digital

Downloads

Não há dados estatísticos.