Banner Portal
Fazer florir no deserto
Foto de capa: Antonio Carlos Dias Júnior
PDF

Palavras-chave

Políticas de educação infantil
Currículos
Fabulação
Aprendizagens brincantes
Resistências coletivas

Como Citar

HOLZMEISTER, Ana Paula Patrocínio; SILVA, Sandra Kretli da; CARDOSO, Vivianne Flávia. Fazer florir no deserto: a alegria que emerge das aprendizagens brincantes como força de resistência. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 26, n. 00, p. e023005, 2024. DOI: 10.20396/etd.v26i00.8670141. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8670141. Acesso em: 3 dez. 2024.

Resumo

Este texto problematiza a política curricular em ação criada pela Secretaria Municipal de Vitória, capital do Espírito Santo. Política pensada sem a participação efetiva dos professores e da comunidade escolar, que tenta, por meio dessa estratégia, desconstruir e desvalorizar espaçostempos de produções curriculares inventivas e coletivas. Apresenta uma cartografia dos movimentos de resistências e de composições curriculares que se engendram com a força de ação coletiva que emerge nas/das produções dos percursos de aprendizagens diferenciais por entre as práticas brincantes e as fabulações das infâncias. Em diálogo com autores da filosofia da diferença, especialmente, Deleuze e Guattari, argumenta que as experimentações curriculares, que se constituem em movimentos nômades inventivos, criam linhas de resistências para o coletivo escapar das tentativas de aprisionamentos e engessamentos pensadas pelas políticas educacionais, abrindo fluxos de forças para a produção de percursos de aprendizagens diferenciais que se constituem entre as práticas brincantes e fabulações infantis. Conclui defendendo a importância de visibilizar os processos de resistências inventivas e coletivas criados na afirmação de uma vida intensiva e alegre das escolas, que busca escapar das políticas de morte das infâncias e da educação infantil. Resistências que entram em composição com a alegria vital das crianças em suas fabulações crianceiras para criar currículos nômades, artisteiros e aprendizagens brincantes e diferenciais.

https://doi.org/10.20396/etd.v26i00.8670141
PDF

Referências

BENJAMIN, Walter. A hora das crianças: narrativas radiofônicas de Walter Benjamin. Tradução de Aldo Medeiros. Rio de Janeiro: Nau Ed., 2015.

CARVALHO, Janete Magalhães. Desejo e currículos e Deleuze e Guattari e... Currículo sem Fronteiras, v. 16, n. 3, p. 440-454, 2016.

CORAZZA, Sandra Mara. Os cantos de Fouror: escrileituras em filosofia e educação. Porto Alegre: UFRGS/Sulina, 2008.

DELEUZE, Gilles. Kafka por uma literatura menor. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. Tradução de José Gabriel Cunha. Lisboa; Relógio d’água, 2004.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Tradução de Peter Pál Pelbart e Janice Caiafa. São Paulo: Editora 34, 2012. v. 1.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Tradução de Peter Pál Pelbart e Janice Caiafa. São Paulo: Editora 34, 2012. v. 5.

HOLZMEISTER, Ana Paula Patrocínio; SILVA, Sandra Kretli da; DELBONI, Tania Mara Z. G. F. Por um currículo nômade: entre artistagens e invencionices. Currículo sem Fronteiras, v. 16, n. 3, p. 416-428, 2016.

KOHAN, Walter. Paulo Freire mais do que nunca: uma biografia filosófica. Belo Horizonte: Vestígio, 2019.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 ETD - Educação Temática Digital

Downloads

Não há dados estatísticos.