Resumo
O que se pode dizer sobre formação das novas gerações nas condições atuais? O que se pode propor como princípio orientador para o ensino, num país em que a palavra se vê aprisionada no sentido único que estreita os limites dos mundos que ela nomeia e produz? Teria a experiência literária, como experiência singular do sujeito com a palavra, no dizer de Blanchot (2005), algo a nos indicar sobre a produção de frestas em um mundo que parece trabalhar na direção de um fechamento sobre si mesmo? É na tentativa de estender o alcance dessas perguntas e de esboçar modos de encaminhá-las que este dossiê se organiza, conjugando sete artigos: cinco de pesquisadores brasileiros – UFMG, UFRGS, UFBA, UFAC, UNESP, UFJF – e dois de pesquisadores estrangeiros – Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa e da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO).
Referências
BARTHES, Roland. Aula. São Paulo: Cultrix, 2007.
BARTHES, Roland. Como viver junto: simulações romanescas de alguns espaços cotidianos. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
DERRIDA, Jacques. A universidade sem condição. São Paulo: Estação Liberdade, 2003.
LACAN, Jacques. O ato psicanalítico: seminário 1967-1965, livro XV. [s. l.], [20--]. Inédito.
LACAN, Jacques. Homenagem a Marguerite Duras pelo arrebatamento de Lol V. Stein. In: LACAN, Jacques. Outros escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. p.198-205.
LACAN, Jacques. Lugar, origem e fim do meu ensino. In: LACAN, Jacques. Meu ensino. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. p. 9-65.

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