Banner Portal
Macumbeira (re) existance in the spacesandtimes of social networks
PDF (Português (Brasil))

Keywords

African-based religions
Memes
Social Networks

How to Cite

CAETANO, Marcio; SANTOS, Luciane Tavares dos; SOUSA, Nilcelio Sacramento de. Macumbeira (re) existance in the spacesandtimes of social networks: facebook and instagram. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 24, n. 2, p. 451–471, 2022. DOI: 10.20396/etd.v24i2.8660184. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8660184. Acesso em: 16 aug. 2024.

Abstract

The number of profiles, groups and pages dedicated to African-based religions content has grown on social networks, such as Facebook and Instagram. It is this perception that motivates us to contribute to the debate about what conceptions are (re) constructed about African-based religions through memes. We follow the paths of social research, with a qualitative approach, theoretically basing ourselves on Everyday life, Cultural and Decolonial Studies. We built the research corpus selecting memes to think, based on the power of the self-designation macumbeiras/macumbeiros, on how thinkers-practitioners of social networks are producing displacements and causing movements that increase the power of making their knowledges-and-how-to-dos visible, actions that intersect in multiple possibilities, that provide flow of forms and the reinvention of a hegemonic logic present in forms, ways of perceiving and (re) knowing cultures of African origin. We confirm that oppression is concealed by the idea of ​​tolerance and by the superficial exaltation of rights, also sometimes naturalized by the lack of knowledge; however, there is production of other meanings that legitimize and exalt non-hegemonic groups.

https://doi.org/10.20396/etd.v24i2.8660184
PDF (Português (Brasil))

References

ANADON, S; CAETANO, M.; RANGEL, M. A galinha pintadinha e o reino do galo carijó: dinâmicas androcêntricas na educação da infância. Cadernos de Educação, n. 52, p. 1-20, 2015.

ALMEIDA, W.; SANTOS, E. De memes a fake news: desafios de uma pesquisa-formação na cibercultura. Revista Educação em Foco, v. 25, n. 1, p. 130-147, jan./abr. 2020.

ALVES, N. A compreensão de políticas nas pesquisas com os cotidianos: para além dos processos de regulação. Revista Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1195-1212, out./dez. 2010.

ARAÚJO, J. X. de. Memes: a linguagem da diversão na internet. Análise dos aspectos simbólicos e sociais dos Rage Comics. Rio de Janeiro, 2012.

CAETANO, M.; SILVA JR., P. M. Rodas de homens negros: masculinidades, mulheres e religião. In: CAETANO, M.; SILVA JR., P. M. (Org.). De guri a cabra-macho - Masculinidades no Brasil. Rio de Janeiro: Lamparina, 2018. p. 190-211.

CANDAU, M. Diferenças culturais, cotidiano escolar e práticas pedagógicas. Currículo sem Fronteiras, v. 11, n. 2, p. 240-255, jul./dez. 2011.

CARDOSO JÚNIOR, L.; OLIVEIRA, K.; PORTO, C. Memes, racismo e educação, ou porque os memes da Taís Araújo importam. Periferia, v. 11, n. 2, p. 39-56, maio/ago. 2019.

CASTELLS, M. de. A sociedade em rede. v. 1: A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2017.

COSTA NETO, A. G. Ensino religioso e as religiões de matrizes africanas no Distrito Federal. Dissertação (mestrado em Educação). Brasília, Universidade de Brasília, 2010.

COUTO JÚNIOR, D.; POCAHY, F.; CARVALHO, F. Ensinar-aprender com os memes: quando as estratégias de subversão e resistência viralizam na internet. Periferia, v. 11, n. 2, p. 17-38, maio/ago. 2019.

DOMINGUES, Petrônio. Guerra de Xangô: ritual, perseguição e conflito na formação do campo religioso afro-sergipano. Religião e Sociedade [online], v. 39, n. 1, p., jan.-abr. 2019.

FONTANELLA, F. O que é um meme na Internet? Proposta para uma problemática da memesfera. In: SIMPÓSIO NACIONAL DA ABCIBER, 3., São Paulo, 2009. Anais [...]. São Paulo, 2009.

GIUMBELLI, E. Macumba surrealista: observações de Benjamin Péret em terreiros cariocas nos anos 1930. Estudos Históricos, v. 28, n. 55, p. 87-107, jan./jun. 2015.

GOMES, N. L. Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, v. 12, n. 1, p. 98-109, jan./abr. 2012.

GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In: SOUSA SANTOS, B.; MENESES, M. P. (Org.). Epistemologia do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, 1992.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2011.

HOOKS, B. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. São Paulo: Elefante, 2019.

JUNQUEIRA, A. Os memes e sua apropriação pelo marketing digital: a experiência da rede brasileira de fastfood Giraffas. Signos do Consumo, São Paulo, v. 8, n. 2, p. 19-30, jul./dez. 2016.

KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Trad. Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

MIGNOLO, W. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Setembro, 2005.

MUNANGA, K. O anti-racismo no Brasil. In: MUNANGA, K. (Org.). Estratégias e políticas de combate à discriminação racial. São Paulo: Estação Ciência, 1996.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (Org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Setembro, 2005.

OLIVEIRA, M. M. de. Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis: Vozes, 2007.

OLIVEIRA, I. B. Currículos e pesquisas com os cotidianos: o caráter emancipatório dos currículos ‘pensadospraticados’ pelos ‘praticantespensantes’ dos cotidianos das escolas. In: FERRAÇO, C.; CARVALHO, J. (Org.). Currículos, pesquisas, conhecimentos e produção de subjetividades. Petrópolis: DP et Alli, 2012, v., p. 47-70.

SANTOS, B. S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. Epistemologias do sul. Portugal: Ed. Cortez, 2010.

SILVA, T. T. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

STEINBERG, S; KINCHELOE, J (Org.). Cultura infantil: a construção corporativa da infância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

VEIGA, L. Além de preto é gay: diásporas da bixa preta. In: RESTIER, H.; SOUZA, R. (Org.). Diálogos contemporâneos sobre homens negros e masculinidades. São Paulo: Ciclo Contínuo Editorial, 2019. p. 77-94.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 ETD - Educação Temática Digital

Downloads

Download data is not yet available.