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Identidades, sujeitos e línguas indígenas: “entre o corte do excesso e o semear da falta”
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Palavras-chave

Educação. Educação escolar indígena. Políticas lingüísticas.

Como Citar

SOUZA, Adria Simone Duarte de; NINO, Carlos Guillermo Rojas. Identidades, sujeitos e línguas indígenas: “entre o corte do excesso e o semear da falta”. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 9, n. 2, p. 80–92, 2008. DOI: 10.20396/etd.v9i2.818. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/818. Acesso em: 24 abr. 2024.

Resumo

Propõe uma discussão sobre a noção de língua nacional definida através do pressuposto da unidade lingüística e sustentada por afirmações do tipo “a língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil”. Esta afirmação começa a ser reestruturada pelo reconhecimento oficial da diversidade lingüística brasileira e das dificuldades no trato com estas questões, tanto em nível acadêmico quanto nos demais níveis de poder. Levantam-se alguns questionamentos acerca das políticas lingüísticas articuladas junto à política de Educação Escolar Indígena no Brasil e especificamente na Amazônia. De um lado estão os povos indígenas que, por motivos históricos alheios a sua vontade, não falam uma língua que se possa denominar como propriamente indígena. De outro lado, discute-se como se organizam as práticas de escolarização em comunidades indígenas de fronteira que falam não somente uma, mas até cinco línguas, incluindo as indígenas e as línguas dos países limítrofes. O que fazer, então, se todas estas realidades estão sujeitas ao “modismo reducionista” imposto pela legislação da educação escolar indígena bilíngüe? 

https://doi.org/10.20396/etd.v9i2.818
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Referências

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