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Sobre todo, que la escuela nos enseñe. En defensa de la escuela de sordos
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Palabras clave

Escuela. Educación de sordos. Experiencia. Movimiento sordo.

Cómo citar

LOPES, Maura Corcini; VEIGA-NETO, Alfredo. Sobre todo, que la escuela nos enseñe. En defensa de la escuela de sordos. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 19, n. 4, p. 691–704, 2017. DOI: 10.20396/etd.v19i4.8648637. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8648637. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

La lucha es condición de existencia de los sordos. En mayo de 2011, sordos de todo Brasil salieron a las calles en defensa de la escuela de sordos. Fue un movimiento sin precedentes en la historia de nuestro país. Movilizados, los intelectuales sordos escribieron una carta al Ministro de Educación. En sintonía con su tiempo, ellos afirmaban el derecho a una educación que atendiera sus especificidades lingüísticas y culturales. La movilización en defensa de la escuela ocupó las calles en un momento en que la amenaza de cierre del Instituto Nacional de Educación de Sordos (INES) era inminente. En la carta, los sordos se mostraban de acuerdo en que los niños y jóvenes con deficiencia deberían estar en la escuela, pero rechazaban la idea de que la escuela inclusiva fuera el único y mejor espacio para que los alumnos aprendieran. Frente a los discursos en favor de la inclusión, ellos declaraban su deseo de convivir con los demás ciudadanos brasileros; no obstante, por encima de todo, querían que la escuela enseñase. A partir de los Estudios Foucaultianos articulados con los Estudios Sordos en Educación, se propone analizar documentos y narrativas de los sordos en defensa de la escuela de sordos. Para ello, se parte del entendimiento de la sordera como experiencia de subjetivación constituida, entre otros cruzamientos, por la escuela de sordos y por los ejercicios de libertad y de convivencia entre sordos que en ella tienen lugar.

 

https://doi.org/10.20396/etd.v19i4.8648637
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Citas

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