Banner Portal
Redes de afloramentos artificiais para o ensino de Geociências
PDF

Palavras-chave

Mapeamento geológico
Teoria e prática
Geologia de campo
Didática
Estratégias de ensino

Como Citar

KUCHENBECKER, Matheus; MORAIS, Geysianne Ferreira de; SILVA, Vinícius César Maciel; PIMENTA, João Pedro Ribeiro. Redes de afloramentos artificiais para o ensino de Geociências. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 17, n. 00, p. e021013, 2021. DOI: 10.20396/td.v17i00.8663959. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8663959. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Durante o curso de geologia, ao mesmo tempo em que aprendem sobre o funcionamento do Sistema Terra, os estudantes são demandados a desenvolver um grande conjunto de habilidades práticas, tais como raciocínio espacial e tridimensional, técnicas de desenho e uso de equipamentos específicos. Estas duas dimensões – teoria e prática – se fundem de maneira indissociável na práxis do geólogo e, por isso, sua integração é central também durante formação em geologia. Este trabalho tem como objetivo apresentar a montagem de redes de afloramentos artificiais como estratégia didática para o ensino de geociências, tomando-se como exemplo uma rede piloto montada na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina-MG. A partir desta experiência, discute-se os métodos para o dimensionamento da rede, construção e instalação dos afloramentos artificiais e as vastas possibilidades pedagógicas associadas.

https://doi.org/10.20396/td.v17i00.8663959
PDF

Referências

Andrade, W.S. & Carneiro, C.D.R. (2019). Ilustrar ou induzir? Eis a questão... Os trabalhos de campo e seus papéis didáticos. Terræ Didatica, 15, 1-8, e19050

Benison, K. C. (2005). Artificial Outcrops Give Real Experience in Interpreting a Geologic History: The CMUland Group Project for Historical Geology Courses, Journal of Geoscience Education, 53:5, 501-507

Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. (2015). Resolução 1, de 6 de janeiro de 2015. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação na área da Geologia, abrangendo os cursos de bacharelado em Geologia e em Engenharia Geológica e dá outras providências. Brasília (DF), 6 jan. 2015.

Brusi, D. (1992). Reflexiones en torno a la didactica de las salidas de campo en Geologia (I): aspectos metodológicos. In: Simposio sobre enseñanza de la Geología, 7, Santiago de Compostela. Anais... Instituto de Ciências de Educación, Universidad Santiago de Compostela, p.363-389.

Carneiro, C. D. R. (2015). O Fórum Nacional de Cursos de Geologia e as diretrizes curriculares nacionais: histórico e perspectivas. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 10, n. 3, p. 191–203.

Carneiro C.D.R. & Gonçalves P.W. (2011). Actividades de campo en la asignatura Ciencia del Sistema Tierra: la Geología como estructura básica. Rev. de la Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 19(1):48-56.

Carneiro, C.D.R, Cunha, C.A.L.S. & Campanha, G.A.C. (1993). A teoria e a prática em geologia e o eterno retorno. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, v.23, n.4, p. 339-346.

Compiani, M. & Carneiro, C.D.R. (1993). Os papéis didáticos das excursões geológicas. Enseñanza de las Ciências de la Tierra, 1(2):90-98.

Dillon, D. L., Hicock, S. R., Secco, R. A. & Tsujita, C. J. (2000). A Geologic Rock Garden as an Artificial Mapping Area for Teaching and Outreach. Journal of Geoscience Education, 48(1), 24–29.

Fantinel, L. M. (2000). Práticas de campo em geologia introdutória: papel das atividades de campo no ensino de fundamentos de geologia do curso de geografia. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas. 124p.

Fantinel, L. M. (2005). O ensino de mapeamento geológico no Centro de Geologia Eschwege, Diamantina – MG: análise de três décadas de práticas de campo (1970 - 2000). Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, 257p.

Frodeman, R. (1995). Geological reasoning: geology as an interpretative and historical science. Geological Society of America Bulletin, v.107, n.8, p. 960-968.

Kastens, K. and Ishikawa, T., 2004, Mentally visualizing large geologic structures from field observations, NAGT On the Cutting Edge Workshop: Teaching structural geology in the 21st century, Smith College, Northampton,MA; Dispinível em: http://serc.carleton.edu/files/NAGTWorkshops/structure04/Mentally_visualizing_large_ structures.doc

Rudwick, M. (1996). Geological travel and theoretical innovation: the role of 'liminal' experience. Social Studies of Science, XXVI:143-59.

Scortegagna, A. & Negrão, O.B.M. (2005). Trabalhos de campo na disciplina de Geologia Introdutória: a saída autônoma e seu papel didático. Terræ Didatica, 1(1):36-43.

Totten, I.M. (2003). Using an artificial rock outcrop to augment student learning at an urban university. Tese de Doutorado. University of New Orleans, 169p.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Matheus Kuchenbecker, Geysianne Ferreira de Morais, Vinícius César Maciel Silva, João Pedro Ribeiro Pimenta

Downloads

Não há dados estatísticos.