Banner Portal
Atividade prática para aprendizagem geográfica
Entrada monumental da Gruta do Lago Azul, ricamente ornamentada por estalactites e estalagmites, situada no município de Bonito, a E da Serra da Bodoquena e a sudoeste do município de Miranda. A região serrana foi edificada em unidades carbonáticas dos grupos Cuiabá e Corumbá, de idade Neoproterozoica. Fotografia: Adriano Gambarini.
PDF

Palavras-chave

Abordagem lúdico-pedagógica
Pedologia
Aprendizagem significativa
Tinta de solos

Como Citar

RANGEL, Luana de Almeida; SILVA, Ana Camila. Atividade prática para aprendizagem geográfica: ensino de solos na educação básica. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 16, p. e020014, 2020. DOI: 10.20396/td.v16i0.8658877. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8658877. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

O alunado do século XXI movido pelo imediatismo de uma sociedade cada vez mais conectada, desafia as práticas docentes escolares. Incluir atividades significativas, capazes de instiga-los a aprender o conteúdo de maneira inovadora, despertando seu interesse para o novo é de grande valia para a Geografia e sua reflexão sobre a diversidade da Natureza. Alguns conceitos, como a abordagem pedológica no 6º Ano do E.F.II, podem parecer abstratos para a faixa etária em questão e, em muitos livros didáticos, esse conteúdo é abordado de maneira descritiva e conteudista. A pesquisa teve como objetivo analisar a realização da atividade prática “produção de tinta de solos” em turmas do 6º Ano do E.F.II na rede pública e privada do município do Rio de Janeiro. Visando a aprendizagem significativa, o projeto se mostrou relevante para o maior envolvimento dos alunos com os conteúdos abordados, ressaltando a importância de atividades lúdicas e práticas.

https://doi.org/10.20396/td.v16i0.8658877
PDF

Referências

Afonso, A. E. (2015). Perspectivas e possibilidades do ensino e da aprendizagem em Geografia Física na formação de professores. Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação, Geografia, Universidade Federal do Rio de Janeiro. (Tese de Doutorado em Geografia).

Alves, A. O., & Souza, M. I. A. (2015). A geografia nos anos iniciais: a leitura integrada da paisagem para a construção de conceitos dos conteúdos relevo-solo-rocha. Campinas, Revista Brasileira de Educação em Geografia, 5(10), 277-299. URL: http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/329. Acesso 13 nov, 2019

Bertolini, W. Z. (2010). O ensino do relevo: noções e propostas para uma didática da geomorfologia. Minas Gerais. Minas Gerais: Programa de Pós-Graduação, Departamento de Geografia, Universidade Federal de Minas Gerais. (Dissertação de Mestrado em Geografia).

Brasil. Ministério da Educação. (2000). Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Parte IV. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília, DF: MEC. URL: portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso 10.jan.2019.

Brasil. Ministério da Educação. (2013). Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI. URL: portal.mec.gov.br/docman/abril-2014-pdf/15547-dietrizes-curricularesnacionais-2013-pdf. Acesso em:, 20.set.2018.

Brasil. Ministério da Educação. (2016.) Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar, segunda versão, revista. Brasília: MEC. URL: portal.mec.gov.br/docman/abril-2014-pdf/15547-dietrizes-curricularesnacionais-2013-pdf. Acesso 10.set.2018.

Brasil. Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Brasília: MEC. URL: www.basenacionalcomum.mec.br . Acesso 19.dez.2019.

Brasil. Ministério da Educação. (2017). Lei nº 13.145, de 16 de fevereiro de, 2017. Altera as Leis n º 9.394, de, 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de, 20 de junho, 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de, 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. URL: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm. Acesso 25.jan.2019

Callai, H. C. (2005). Aprendendo a ler o mundo: A geografia nos anos iniciais do ensino fundamental, Cadernos Cedes, 25(66), 227-247. doi: 10.1590/S0101-32622005000200006.

Capeche, C. L. (2010). Educação ambiental tendo o solo como material didático: pintura com tinta de solo e colagem de solo sobre superfícies. Rio de Janeiro: Embrapa Solos. URL: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/handle/doc/883230. Acesso 15.mar.2019.

Carvalho, A. L. P. (2004). Necessidades na produção acadêmica em Geomorfologia Escolar. In: Simpósio Nacional de Geomorfologia. Anais IV Simpósio Nacional de Geomorfologia. São Luís, Universidade Federal do Maranhão.

Castellar, S. M. V. (2013). A importância da Geografia no Currículo e no contexto escolar. In: Paes, M. T.; Silva, C.; Matias, L. (Orgs.). (2013) Geografia, políticas Públicas e Dinâmicas Territoriais. Dourados: Universidade Federal Grande Dourados, p. 3-26.

Castrogiovanni A. C., & Goulart, M. (1999) Geografia em sala de aula: práticas e Reflexões. Porto Alegre: Editora UFRGS.

Cavalcanti L. S. (2010.) Geografia, escola e construção de conhecimentos. 16 ed. Campinas: Editora Papirus.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Centro Nacional de Pesquisa de Solos. (2011). Manual de métodos de análise de solo. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CNPS. Documentos, 212p.

Guimarães, I. V. (2018). Ensinar e aprender Geografia na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ensino em Re-Vista, 25(4),1036-1055. doi: 10.14393/ER-v25n3e2018-11.

Martínez, J. C. B., & Rubio, J. C. C. (2018). Teoría y metodología de investigación sobre libros de texto: análisis didáctico de las actividades, las imágenes y los recursos digitales en la enseñanza de las Ciencias Sociales. Revista Brasileira de Educação, 23, 1-25. doi: 10.1590/S1413-24782018230082.

Martínez-Bonafé J. (2008). Los libros de texto como práctica discursiva. Revista de la asociación de sociología de la educación (RASE), Madrid, 1(1), 62-73. URL: https://ojs.uv.es/index.php/RASE/article/view/8537. Acesso 27 abr, 2019

Massey D., & Keynes, M. (2004). Filosofia e política da espacialidade: algumas considerações. Geographia. 6(12), 7-23. doi: 10.22409/GEOgraphia2004.v6i12.a13477.

Morais E.M.B. (2011). O ensino das temáticas físico-naturais na Geografia Escolar. São Paulo: Departamento de Geografia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo, 309p. (Tese Doutorado).

Orion, N., & Trend, R. (2009). Thinking and learning in the Geosciences (editorial). Journal of Geoscience Education, 57(4), 222-223. doi: 10.5408/1.3544273.

Piaget, J. 1975. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Zahar.

Rangel, L. A. (2020) A inserção da Geografia Física no Ensino Fundamental II: proposta de elaboração de materiais pedagógicos a partir da análise do currículo de Geografia. Rio de Janeiro: Colégio Pedro II, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, 94 p. (Especialização em Teorias e Práticas da Geografia Escolar).

Rangel, L. A., Tavares, A. C. A., Franco, C. O., Lourenço, J. S. Q., Zani, M. V. (2016a). Adaptação de um texto acadêmico sobre solos urbanos para o ensino fundamental. In: Anais do VIII Simpósio Brasileiro de Educação em Solos. São Paulo, USP.

Rangel, L. A., Tavares, A. C. A., Franco, C. O., Lourenço, J. S. Q., & Zani, M. V. (2016b). O lúdico no ensino de geomorfologia e de solos. In: Anais do VIII Simpósio Brasileiro de Educação em Solos. São Paulo, USP.

Santos, J. D. dos & Catuzzo, H. (2020). O chão que você pisa: práticas itinerantes para o ensino de solos. Terrae Didatica, 16, 1-14. doi: 10.20396/td.v16i0.8657202.

Silva, A. C. & Rangel, L. A. (2020). Potencialidades e dificuldades da abordagem de conteúdos geomorfológicos no Ensino Básico. In: Cardoso, C., Silva, M. S., & Guerra, A. J. (Orgs.). (2020). Geografia e os riscos socioambientais. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 79-96.

Souza, F. L. & Loch, R. M. S. (2016). Caderno Pedagógico: Proposta para o ensino de solos em Geografia através de atividades Experimentais. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação do Paraná e Universidade Federal do Paraná, UFPR. URL: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/ cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_pdp_geo_ufpr_fabiolalimeiradesouza.pdf. Acesso 10.set.2019.

Straforini, R. (2008). Ensinar Geografia: o desafio da totalidade-mundo na série iniciais. 2.ed. São Paulo: AnnaBlume.

Torres, E. C. & Santana, C. D. (2009). Geomorfologia no ensino fundamental conteúdos geográficos e instrumentos lúdico-pedagógicos. Geografia, Londrina, 18(1), 233-264. doi.org/10.5433/2447-1747.2009v18n1p233

Vilela, C. L. (2014). Finalidades didáticas e questões curriculares: um olhar para o processo de reformulação curricular disciplina Geografia no Pedro II. Revista Giramundo, 1, 35-44. URL: https://www.cp2.g12.br/ojs/index.php/GIRAMUNDO/article/view/4. Acesso 15.out.2019

Vilela, C. L. (2014). Livros didáticos e o discurso do conhecimento escolar em Geografia: a abordagem regional como regularidade. Revista Brasileira de Educação em Geografia, 4(8), 55-70. URL: http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/239. Acesso 23.set.2019

Vilela, C. L. (2018). Conhecimento escolar em Geografia: explorando discursos em disputa na definição de fronteiras entre as disciplinas nos currículos. Educação e filosofia, 32(64), 1-15. doi: 10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v32n64a2018-07.

Vygotsky L.S. (1989). A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Terrae Didatica

Downloads

Não há dados estatísticos.