Banner Portal
Atlas palinológico atual da Bacia de Colônia, Estado de São Paulo, Brasil
PDF
Suplemento

Palavras-chave

Floresta Atlântica
Polén
Quaternário

Como Citar

FERNANDEZ, Jerlin; AVILES, Adriana Mercedes Camejo; RICARDI-BRANCO, Fresia Soledad Torres; LEDRU, Marie-Pierre; GARCIA, Ricardo J. Francischetti; JURIGAN, Isabela. Atlas palinológico atual da Bacia de Colônia, Estado de São Paulo, Brasil. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 17, n. 00, p. e021030, 2021. DOI: 10.20396/td.v17i00.8666074. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8666074. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Estudos paleopalinológicos baseiam-se na identificação de grãos de pólen e esporos fósseis a partir da comparação com tipos modernos. Esta pesquisa objetivou desenvolver um atlas palinológico atual da flora nativa localizada na bacia de Colônia. Para a construção da listagem de espécies foram utilizados taxa encontrados na literatura botânica do local. Com base na lista, foram coletadas no Herbário UEC/Unicamp. O material foi processado utilizando a técnica de acetólise. Neste artigo são descritas 77 espécies, pertencentes a 44 famílias de angiospermas que representam a maioria das famílias presentes na Bacia de Colônia. Os grãos de pólen foram caracterizados considerando aspectos morfológicos e registro fotográfico no eixo polar e equatorial, conjuntamente com os aspectos ecológicos da espécie. O presente atlas fornecerá auxílio na identificação de taxa de pólen fóssil observados nos registros palinológicos do Quaternário que se encontram em andamento na Bacia de Colônia.

https://doi.org/10.20396/td.v17i00.8666074
PDF
Suplemento

Referências

Bauermann, S. G. & Neves, P. C. P. (2005). Métodos de Estudos em Palinologia do Quaternário e de Plantas Atuais. Cadernos La Salle, 2, 99-107.

Camejo, A., Ledru, M. P., Ricardi, F., Rodriguez-Zorro, P., Francischetti, R., & Fernandez, J. (2021). Characterization of a glacial neotropical rainforest from pollen and spore assemblages (Colônia, São Paulo, Brazil). Grana. (Submetido 21.jun.2021).

Cassino, R. & Mayer, K. E. B. (2011). Morfologia de grãos de pólen e esporos de níveis holocênicos de uma vereda do Chapadão dos Gerais (Buritizeiro, Minas Gerais, Brasil). Gaea, Journal of Geoscience, 7(1), 41-70. doi: 10.4013/4523.

Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (2021). URL: https://rbma.org.br. Acesso 02.2021.

Divisão Técnica de Unidades de Conservação e Proteção da Biodiversidade e Herbário/Depave-8/SVMA/PMSP (2012). Plano de Manejo Cratera de Colônia. Parque natural Municipal de Cratera de Colônia. São Paulo, Prefeitura Municipal de São Paulo, SP. Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/arquivos/plano_de_manejo_pnm_crateradecolonia_2012.pdf. Acesso 08.10.2020.

Erdtman, G. (1952). Pollen Morphology and Plant Taxonomy: Angiosperms. Stockholm, Almqvist and Wiksell. 539p.

Erdtman, G. (1960). The acetolized method. A revised description. Svensk Botanisk Tidskrisft 54, 561-564.

Erdtman, G. (1986). Pollen morphology and plant taxonomy: Angiosperms (an introduction to Palynology). Leiden, The Netherlands, E.J. Brill. 553p.

Flora do Brasil (2021). Algas, Fungos e Plantas. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB128482. Acesso em: 04. 2021.

Fontes, D., Jaramillo, C., & Moreno, J. E. (2020). Pollen morphology of the Amacayacu Forest dynamics plot, Western Amazon, Colombia. Palynology, 44(1), 32-79. doi: 10.1080/01916122.2018.1538024.

Galindo-Leal C. & Câmara, I. G. (2005). Status do hotspot Mata Atlântica: uma síntese. In Galindo-Leal C. & Câmara, I. G. (eds.) Mata Atlântica: biodiversidade, ameaças e perspectivas. Belo Horizonte: Fundação SOS Mata Atlântica, Conservação Internacional. p. 1-12.

Garcia, R. J. & Pirani, J. R. (2005). Análise florística, ecológica e fitogeográfica do Núcleo Curucutu, Parque Estadual da Serra do Mar (São Paulo, SP), com ênfase nos Campos junto a crista da Serra do Mar. Hoehnea, 32(1), 1-48.

Garcia, R. J. F., Honda, S. & Fries, B. G. (2014). Estudo florístico de segmento de Mata Atlântica em Parelheiros, São Paulo, SP, para soltura de Bugio-Ruivo, Alouatta Clamitans (Cabrera, 1940). Revista do Instituto Florestal, 26(1), 71-87.

Herbário Municipal - Prefeitura do Município de São Paulo - PMSP. Database 2021 (2021). Disonível em: https://www.gbif.org/pt/dataset/4012b76b-7f81-4bd9-b887-6fd3e6a5588c. Acesso em: 08. 12. 2020.

Joly, C. A., Metzger, J. P., & Tabarelli, M. (2014). Experiences from the Brazilian Atlantic Forest: ecological findings and conservation initiatives. New phytologist, 204(3), 459-473. doi: 10.1111/nph.12989.

Leal, A., Berrío, J., Raimúndez, E. & Bilbao, B. (2011). A Pollen Atlas of Premontane Woody and Herbaceous Communities from the upland savannas of Guayana, Venezuela. Palynology, 35(2), 226-266. doi: 10.1080/01916122.2011.603909.

Ledru, M.-P., Mourguiart, P. & Riccomini, C. (2009). Related changes in biodiversity, insolation, and climate in the Atlantic rainforest since the last interglacial. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 271(1/2), 140-152. doi: 10.1016/j.palaeo.2008.10.008.

Lorente, F., Buso, A, Oliveira, P. & Pessenda, L.C. R. (2017). Atlas Palinológico. Laboratório 14C-CENA/USP. Fundação de estudos Agrários Luiz de Queiroz, FEALQ. 333p.

Morellato, L.P. & Haddad, C. (2000). Introduction: The Brazilian Atlantic Forest. Biotropica, 32(4b), 786-792. doi: 10.1111/j.1744-7429. 2000.tb00618.x.

Marçon, S.L. (2009). Composição florística e estrutura do componente arbustivo-arbóreo do Parque Natural Municipal da Cratera de Colônia, São Paulo, SP. Ribeirão Preto: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59139/tde-15062009-220207/pt-br.php. Acesso em: 08. 10. 2020.

Melhem, T. S., Cruz-Barros, M. A. V., Correa, A. M. S., Makino-Watanabe, H., Silvestre-Capelato, M. S., & Esteves, V. (2003). Variabilidade polínica em plantas de Campos de Jordão, São Paulo, Brasil. São Paulo, Boletim do Instituto de Botânica, 16, 9-104.

Oliveira Filho, A. T. & Fontes, M. A. (2000). Patterns of Floristic Differentiation among Atlantic Forests in Southeastern Brazil and the Influence of Climate. Biotropica, 32(4b), 793-810. doi: 10.1111/j.1744-7429. 2000.tb00619.x.

Punt, W., Blackmore, S., Nilsson, S. & Le Thomas, A. (2007). Glossary of pollen and spore terminology. Review of Paleobotany and spore terminology. Review of Paleobotany and Palynology, 143(1-2), 1-81. doi: 10.1016/j.revpalbo.2006.06.008.

Rezende, C. L., Scarano, F. R., Assad, E. D., Joly, C. A., Metzger, J. P., Strassburg, B. B. N., Tabarelli, M., Fonseca, G. & Mittermeier, R. (2018). From hotspot to hopespot: An opportunity for the Brazilian Atlantic Forest. Perspectives in Ecology and Conservation, 16(4), 208-214. doi: 10.1016/j.pecon.2018.10.002.

Ribeiro, M, Metzger, J, P., Martensen, A.., Ponzoni, F. J. & Hirota, M. M. (2009). The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biological Conservation 142(6), 1141-1153. doi: 10.1016/j.biocon.2009.02.021.

Salgado-Labouriau, M. L. (1973). Contribuição à palinologia dos cerrados. Rio de Janeiro, Academia Brasileira de Ciências. 293p.

Silva, C., Ballesteros, P., Palmero, M., Bauermann, S., Evaldt, A. & Oliveira, P. (2010). Catálogo polínico: palinologia aplicada em estudos de conservação de abelhas do gênero Xylocopa no Triangulo Mineiro. Ed. Universidade Federal de Uberlândia (Edufu). 153p.

Stehmann, J. R., Forzza, R. C., Salino, A., Sobral, M., Costa D. P. E. & Kamino, L. H. Y. (2009). Plantas da Floresta Atlântica. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 516p.

Takiya H, Sepe PM, Fatigati, FL, Jacintho LR, Prado O, Garcia RJ, Fries BG. (2002). Atlas ambiental do Município de São Paulo. Disponível em: http://www.santoandre.sp.gov.br/pesquisa/ebooks/378749.PDF. Acesso em: 05.2021.

Willard, D. A., Bernhardt, C., Weimer, L., Cooper, S. R., Gamez, D., & Jensen, J. (2004). Atlas of pollen and spores of the Florida Everglades. Palynology. 28(1), 175-227. doi: 10.2113/28.1.175.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Terrae Didatica

Downloads

Não há dados estatísticos.