Banner Portal
Estágio supervisionado de língua inglesa em tempos de pandemia
PDF

Palavras-chave

Estágio supervisionado
Língua Inglesa
Pandemia de COVID-19

Como Citar

SENEFONTE, Fábio Henrique Rosa. Estágio supervisionado de língua inglesa em tempos de pandemia: Percepções de alunos-professores de Letras. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 62, n. 2, p. 322–336, 2023. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8668290. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

A pandemia de COVID-19 ocasionou diversas mudanças e adaptações em relação ao novo cenário que se estabeleceu. Nesse aspecto, no contexto educacional, uma das principais respostas frente à pandemia foi a implementação do Ensino Remoto Emergencial (ERE) que, apesar de garantir a continuidade das atividades acadêmicas, trouxe alguns desafios aos indivíduos envolvidos (VELOSO; WALESKO; 2020; BIAZOLLI, GREGOLIN; STASSI-SÉ, 2021). Diante de tal panorama, este estudo de caso buscou investigar percepções de seis alunos-professores sobre o estágio supervisionado de língua inglesa em uma universidade estadual, além de identificar impactos positivos e/ou negativos da pandemia no contexto investigado. Os resultados apontam que o estágio é caracterizado por ganhos, dificuldades e expectativas. Adicionalmente, a análise sinaliza uma necessidade de (re)arranjos tangentes a fatores administrativos, curriculares e humanos. Nesse sentido, a pesquisa pode contribuir com a expansão da literatura, bem como promover reflexões sobre o estágio supervisionado, como importante processo na formação de professores de línguas.  

PDF

Referências

ANDRIOLLO, B.I.; SILVA, F. D.K. (2020). A Prática de Estágio em Tempos de Pandemia. In: Salão do Conhecimento. 21, 2020, Ijuí. Anais... Ijuí: VRPGPE, p. 1-5.

ARAÚJO, L.A.S et al. (2020). Estágio Supervisionado em Tempos de Pandemia: relato de experiência no curso de Letras Libras da Universidade Federal do Ceará. In: IV CINTEDI: Congresso Internacional de Educação Inclusiva. 4, 2020. Campina Grande. Anais... Campina Grande, , p. 1-10.

ARF, L. M. G.; BARREDA, S.V.M. (2020). Desafios para a Continuidade da Formação de Professores em Tempo de Pandemia na Fronteira. Revista GeoPantanal. Corumbá-MS, v. 1, n. 29, p. 80-92.

BARDIN, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

BELLONI, M. L. (2003). Educação a distância. Campinas: Editora Autores Associados.

BIAZOLLI, C. C.; GREGOLIN, I. V.; STASSI-SÉ, J. C. (20210. Contribuições do Programa Residência Pedagógica à Formação Inicial de Futuros Professores de Línguas: aspectos da parceria colaborativa. Formação Docente, Belo Horizonte, v. 13, n. 26, p. 155-170.

BORG, S. (2003). Teacher cognition in language teaching: a review of research on what language teacher think, know, believe and do. Language Teaching. Cambridge University Press, v. 36, p. 81-109.

BOZKURT, R.; SHARMA, C. (2020). Emergency remote teaching in a time of global crisis due to CoronaVirus pandemic. Asian Journal of Distance Education. V. 15, n. 1, p. 1-6.

BRITISH COUNCIL. (2014). Learning English in Brazil Understanding the aims and expectations of the Brazilian emerging middle classes. São Paulo: British Council Brasil.

COHEN, L.; MANION, L.; MORRISON, K. (2000). Case studies. In.: COHEN, L.; MANION, L.; MORRISON, K. Research Methods in Education. London/New York: Routledge, p. 105-133.

FOERSTE, E. (2004). Parceria na formação de professores. Revista Iberoamericana de Educación, Madrid, v. 34, n. 3, p. 1-12, 31.

FREIRE, J.G.; DIÓGENES, E.N. (2020). O Ensino Remoto e o Papel da Gestão Escolar em Temos de Pandemia. In.: VII Semana Internacional de Pedagogia- As Lutas da Pedagogia em Temos de Pandemia: Ciência, Educação e Formação Humana. Maceió- AL. Anais... Maceió- AL, p. 1-12.

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. (2009). Atratividade da Carreira Docente no Brasil. Relatório Preliminar. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2009.

GIMENEZ, T. N.; CRISTOVÃO, V. L.L. (2004). Derrubando Paredes e Construindo Pontes: formação de professores de língua inglesa na atualidade. Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Belo Horizonte- MG, v. 4, n. 2, p. 85-95.

HALLWASS, L. C. L.; BREDOW, V. H. (2021). WhatsApp como ambiente de interação social e aprendizagens durante o ensino remoto emergencial. Revista Educação e Emancipação. São Luís, v.14, n.2, p. 62-83.

HITCHCOCK, G., HUGHES, D. (1995). Research and the teacher: a qualitative introduction to school-based research. London: Routledge.

LINCOLN, Y.; GUBA, E. G. Controvérsias paradigmáticas, contradições e confluências emergentes. In.: DENZIN, N. K.; LINCOLN,Y.S. (Eds.) Planejamento da Pesquisa Qualitativa. Tradução de Sandra Regina Netz. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 169- 192.

LORTIE, D. Schoolteacher: a sociological study. (1975).Chicago: The University of Chicago Press.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. (2011). Estágio e Docência. 6. ed. São Paulo: Cortez.

REIS, S.; EGIDO, A. A. (2017). Ontologia, epistemologia e ética como determinantes metodológicos em estudos da linguagem. In: REIS, S. (Org.). História, políticas e ética na área profissional da linguagem. Londrina: Eduel.

REIS, S.; VAN VEEN, K.; GIMENEZ, T. N. (Org.). (2011). Identidades de professores de línguas. Londrina: Eduel.

REIS, S. Paradigmatic and Syntagmatic Analysis in Qualitative Research with Data of Human Language. (2018). Signun: Estudos da Linguagem. Londrina, v. 21, n. 2, p.147-171.

RIBEIRO, A. E. (2009). Letramento digital: um tema em gêneros efêmeros. Revista da ABRALIN, Belém,v. 8, n. 1, p. 15-38.

ROSEMBERG, A. J. (2008). O Estágio Burocrático e a Formação do Professor: paisagens de ação e paisagens de consciência na licenciatura em Língua Inglesa. 2008. 191 folhas. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês) - Universidade de São Paulo, São Paulo.

SARAIVA, K.; TRAVERSINI, C.; LOCKMANN, K. (2020). A educação em tempos de COVID-19: ensino remoto e exaustão docente. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 15, e2016289, p. 1-24.

SANTOS, E. M.; SILVA, W. I.; MENDES, (2020). A.A. Ensino Remoto e o Estágio Curricular em Língua Inglesa: relatos de caso do CESAD-UFS. Educte: Revista Científica do IFAL, Maceió, v. 11, no 1, p. 1303-1319.

SENEFONTE, F. H. R. Inglês Informal: aprendizagem, ensino e formação de professores. 2018. 601 folhas. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2018.

SILVA, H. I.; GASPAR, M. (2018). Estágio supervisionado: a relação teoria e prática reflexiva na formação de professores do curso de Licenciatura em Pedagogia. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 99, n. 251, p. 205-221.

SILVA, P. S.; GOMES, E.G. (2020). Estágio Docente II do Curso de Licenciatura em Letras Espanhol a Distância em Meio à Pandemia do Covid19: vivências de uma discente com baixa visão. In: IV CINTEDI: Congresso Internacional de Educação Inclusiva. 4, 2020. Campina Grande. Anais... Campina Grande, p. 1-11.

SILVA, J. C. M.; SCHLEMPER, M. F.; CAMARGO, P. G. (2021). Ensino de língua inglesa online e ao vivo: perspectivas e desafios no ofício do professor. Revista CB TecLE. São Paulo, v. 1, n. 1, p. 30-40.

SHULMAN, L. S. (1987). Knowledge and teaching foundations of new reform. Harvard Educational Review. Cambridge, MA, v. 57, n. 1, p.1 -22.

VELOSO, F. S.; WALESKO, A.M.H. (2020). Estágio Supervisionado Remoto de Línguas Estrangeiras em Tempos de Pandemia: experiências e percepções na UFPR. Revista Nova Paideia -Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa. Brasília-DF, v. 2, n. 3, n. esp., p. 35-57.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Trabalhos em Linguística Aplicada

Downloads

Não há dados estatísticos.