Banner Portal
Audiodescrição como recurso de acessibilidade no livro didático de língua inglesa
PDF

Palavras-chave

Audiodescrição. Tradução intersemiótica. Livro didático.

Como Citar

EICH, Milena Schneid; SCHULZ, Lisiane Ott; PINHEIRO, Luciana Santos. Audiodescrição como recurso de acessibilidade no livro didático de língua inglesa. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 56, n. 2, p. 443–459, 2017. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8649177. Acesso em: 8 maio. 2024.

Resumo

Considerando as imagens nos livros didáticos de língua inglesa na atualidade, este artigo objetiva analisar a relevância que essas têm para a realização de atividades neles propostas por parte dos alunos. O trabalho visa também refletir sobre a importância de oferecer a audiodescrição dessas imagens a fim de possibilitar que pessoas com deficiência visual realizem essas mesmas atividades de forma autônoma. Para nortear a análise, apoiamo-nos no conceito de tradução trazido por Roman Jakobson (2007), mais especialmente nas reflexões sobre tradução intersemiótica. Também consideramos a definição de letramento visual proposta por Stokes (2002). Foi possível concluir, a partir da análise de um livro didático da coleção Story Central(2015), que a compreensão das imagens é essencial para que o aluno realize as atividades propostas nesse livro. Acreditamos que a audiodescrição é o caminho para que o aluno com deficiência visual seja incluído de maneira efetiva no contexto escolar e receba o devido estimulo à aprendizagem. 

PDF

Referências

ARAÚJO, A.; BRANCO, S. (2012). Atividades de tradução em um livro didático de língua inglesa. In: Revista Letras Raras, Vol. 1, n. 1.

ANCINE. (2016). Instrução Normativa nº 128. Regulamenta o provimento de recursos de acessibilidade visual e auditiva nos segmentos de distribuição e exibição cinematográfica.

BRASIL (1990). Lei n. 8.069 e legislação correlata. 15 ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara.

BRASIL (2000). Lei nº 10.098. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em: http://www3.dataprev.gov.br/SISLEX/paginas/42/2000/10098.htm Acesso em: 2 abr 2017.

BRASIL. (2007) Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Tradução Oficial/Brasil, Brasília: Presidência da República Secretaria Especial dos Direitos Humanos Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.

BRASIL. (1996). Lei nº 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

BRASIL. (2015) Lei nº 13.146. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm Acesso em: 29 mar. 2017.

BRASIL. (2014) Lei nº 13.005. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2014/lei-13005-25-junho-2014-778970-publicacaooriginal-144468-pl.html. Acesso em: 5 de abr. 2017.

BRASIL. (2010) Portaria nº 188. Altera a definição de audiodescrição e estabelece as normas para oferta de conteúdo audiodescrito na TV. Disponível em: http://www.portalinclusivo.ce.gov.br/phocadownload/legislacaodeficiente/portaria%20188.pdf Acesso em: 28 mar. 2017.

CHOY, M. LAMBERT, V. (2015). Story Central 2.London: Macmillan Education.

COSTA, A.M. (2014). A tradução audiovisual: os desafios da áudio-descrição. Dissertação de Mestrado, Instituto Politécnico do Porto. Porto, Portugal.

FILHO, P.R.; MOTTA, L.V.M. (org.) (2010) Audiodescrição: transformando imagens em palavras. São Paulo: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo.

FRANCO, E. P. C; SILVA, M.C.C. (2010) Audiodescrição: Breve Passeio Histórico In:

FILHO, P.R.; MOTTA, L.V. M. (org). Audiodescrição: transformando imagens em palavras. São Paulo: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo.

HORIE, M. (2014) O PNLD e o reaproveitamento de conteúdos nas versões digitais dos livros didáticos. Bytes & Types Disponível em: http://www.bytestypes.com.br/noticias/2040-artigo-qo-pnld-e-o-reaproveitamento-de-conteudos-nas-versoes-digitais-dos-livros-didaticosq. Acesso em: 24 abr. 2017.

JAKOBSON, R (2007). Linguística e Comunicação. Ed. 19, São Paulo. Cultrix.

MOTTA, L.M.V.M. (2016). A Audiodescrição na escola: abrindo caminhos para leitura de mundo. Disponível em: http://www.vercompalavras.com.br/pdf/a-audiodescricao-naescola.pdf. Acesso em 07 de mar. 2017.

OLIVEIRA, S. (2006). Texto visual, estereótipos de gênero e o livro didático de língua

estrangeira. Trab. Ling. Aplic., Campinas, 47(1): 91-117.

PNLD Edital de Convocação 02/2014 – CGPLI: Edital de convocação para o processo de inscrição e avaliação de obras didáticas para o Programa Nacional do Livro Didático PNLD 2016. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico/livro-didatico-editais/item/4889-edital-pnld-2016 Acesso em: 13 abr. 2017.

STOKES, S. (2002). Visual literacy in teaching and learning: A literature perspective.

Electronic Journal for the Integration of Technology in Education, v.1, n.1.

TONELLI, J. R. A.; CAMARGO, G. Q. (2008). As imagens no livro didático de inglês: uma análise funcional. Revista Travessias. v. 2, n.3.

SILVINO, F.F. (2012). Letramento Visual. In: ANAIS dos Seminários Teóricos Interdisciplinares do SEMIOTEC. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/stis/issue/view/120. Acesso em: 25 abr. 2017.

VERGARA-NUNES, E. (2016) Audiodescrição didática. Tese de doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis.

O periódico Trabalhos em Linguística Aplicada utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Trabalhos de Linguística Aplicada, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.